
Deixem aqui as vossas opiniões e fica a promessa de, no final do ano, fazermos um post dedicado ao tema mais votado.
Aqui fala-se de curiosidades, política, experiências, e outros temas, desde que tenham a ver com Ambiente.



Sobre a situação do «CP Valour» encalhado na ilha do Faial - Açores, o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores tem uma excelente página dedicada a esta pré-catástrofe ambiental. A página inclui simulações da dispersão do combustível libertado pelo navio e informações várias recolhidas desde o dia em que encalhou (10 de Dezembro).
«O encontro fortuito com o "outro" é a pedra de toque da cidade democrática (1). A apropriação tecnocrática do meio urbano através de um pandemónio de sinalética, progressiva fragmentação pelas infra-estruturas rodoviárias e ocupação selvática pelo automóvel, põe em causa o pouco espaço cívico que nos resta. Uma das formas mais simples de medir a saúde de uma democracia numa sociedade é através da dimensão dos seus passeios.
«Temos construído as nossas cidades a pensar mais no automóvel que nas crianças. As crianças não têm a possibilidade de ter carta de condução. Esta verdade evidente parece esquecida no desenho das nossas cidades. Como dizia Enrique Peñalosa num discurso ao Banco Mundial, vivemos numa sociedade que sabe perfeitamente qual é o melhor ambiente para um gorila ou uma baleia mas tem dificuldades em construir um melhor ambiente para criar uma criança feliz.
Fonte:ambienteOnline

A bacia mediterrânea e as regiões alpinas serão, no continente europeu, as zonas mais afectadas por um aquecimento climático no século XXI, indica um relatório internacional publicado pela revista "Science". As temperaturas vão subir, a queda de neve dos Alpes vai alterar-se e a seca e os incêndios florestais vão tornar-se mais frequentes.
Alguns estados da Amazónia estão a enfrentar a pior seca dos últimos 40 anos, que está a reduzir o caudal dos rios para níveis tão dramáticos que os peixes morrem aos milhares por falta de oxigenação. 
Foi ontem apresentado em Lisboa o site do EurOcean, um centro europeu dedicado às ciências e tecnologias do mar, criado há quatro anos. A apresentação deste portal, ainda em renovações, decorreu em momento oportuno, no TOPS 2005 - Cimeira para as Políticas dos Oceanos, organizada todos os anos pelo Fórum Global para os Oceanos, Costas e Ilhas (EUA).
O centro compila informação dispersa e disponibiliza-a, de forma gratuita. O geólogo marinho Laurent d’Ozouville, director do EurOcean, apresentou este projecto conjunto entre Portugal e França como o exemplo europeu de mecanismos para fomentar as políticas nacionais e regionais para os oceanos.
Exemplo de informação única, que antes estava dispersa, é o inventário de todos os navios de investigação da Europa e de todos os robôs operados remotamente, algo nunca feito. Outro exemplo é a lista de todos os projectos financiados pela Comissão Europeia (CE), porque essa informação andava espalhada entre as direcções-gerais de Investigação, Pescas e Transportes.
Contando com uma figura de peso portuguesa - o oceanógrafo Mário Ruivo, presidente do Conselho Executivo - o EurOcean destina-se a todos, desde investigadores e estudantes até decisores políticos ou a quem queira saber um pouco mais sobre as ciências do mar.
Desde a criação do EurOcean, aderiram a Bélgica, Irlanda, Noruega e Polónia e a Roménia está para entrar. Ser membro significa pagar dez mil euros por ano, em dinheiro ou horas de trabalho, e tomar conta de parte do trabalho, mas também ter acesso privilegiado a informação e contribuir para harmonizar a recolha de dados.
Os membros podem pedir a colaboração de várias instituições, que validam dados ou os disponibilizam. Por isso, se o acesso ao site, disponível desde 2003, é gratuito, também o EurOcean não paga pela informação.
O site, que recebe em média 200 visitas diárias, é composto pelas habituais secções de notícias, eventos, documentos, links e FAQ’s. Existem também áreas de informação nacional, europeia, regiões marítimas, ou indicadores, entre outras. Para quem quiser colaborar com o EurOcean ou receber periodicamente informação deste centro, basta que se registe logo na página inicial.
Mais um passo em direcção à sociedade da informação!
Fonte: PÚBLICO


