A bacia mediterrânea e as regiões alpinas serão, no continente europeu, as zonas mais afectadas por um aquecimento climático no século XXI, indica um relatório internacional publicado pela revista "Science". As temperaturas vão subir, a queda de neve dos Alpes vai alterar-se e a seca e os incêndios florestais vão tornar-se mais frequentes.
Segundo o estudo: "De todas as regiões europeias, a bacia mediterrânea parece ser a mais vulnerável a um aquecimento global do clima", em que "as consequências serão além das inevitáveis secas e incêndios florestais a deslocação para norte de variedades tradicionais de árvores e perda de terrenos agrícolas", acrescentam, com a agravante das grandes quantidades de água dispendidas em regas e no turismo.
Segundo o estudo: "De todas as regiões europeias, a bacia mediterrânea parece ser a mais vulnerável a um aquecimento global do clima", em que "as consequências serão além das inevitáveis secas e incêndios florestais a deslocação para norte de variedades tradicionais de árvores e perda de terrenos agrícolas", acrescentam, com a agravante das grandes quantidades de água dispendidas em regas e no turismo.
O aquecimento climático irá também modificar a cobertura de neve nos Alpes. Segundo este estudo, a neve cairá nas próximas décadas mais frequentemente a partir de altitudes de 1500 a 1700 metros, quando actualmente neva a partir de 1300 metros.
O estudo, que abrange 15 países da União Europeia, a Suíça e a Noruega, prevê um aumento das temperaturas médias entre 2,1 e 4,4 graus Celsius até 2080.Para minimizar o impacto dos gases com efeito de estufa, a União Europeia defende a aplicação do Protocolo de Quioto sobre a redução dessas emissões poluentes.
Sendo o Algarve e o Alentejo regiões muito semelhantes a nível ecossistémico, condições climáticas e modo de vida Mediterrânicos estima-se uma semelhança muito grande no que diz respeito a causas a curto prazo nas alterações climáticas no Sul português.
E agora pergunto eu: É apenas com o cumprimento das metas de Quioto que vamos chegar à sustentabilidade climática?
Fonte: PÚBLICO