Veja aqui (Prioridades para o Litoral 2007-2013) como é que o governo pensa investir o seu dinheiro na defesa do litoral.
Está aberto o debate em torno deste assunto!
Fonte: Portal do Governo
Aqui fala-se de curiosidades, política, experiências, e outros temas, desde que tenham a ver com Ambiente.
Documentário extraordinário da televisão estatal Sueca Sveriges Television (SVT).
É impressionante sem ser moralista. Em muitos aspectos é muito melhor que a Verdade Inconveniente: não se concentra numa mensagem de uma só pessoa (ouve pessoas de todo o mundo), não se concentra nas preocupações da ciência (até os alentejanos têm algo a dizer), abre o jogo e trata as alterações climáticas não como um problema mas um sintoma, não é dogmático (não quer demonstrar, ouve e mostra), apesar das incertezas, fica claro que é um problema politico portentoso que exige uma alteração radical de paradigma na nossa forma de viver e organizar...
Apesar de ser legendado em Sueco, 95% do filme é em Inglês.
Realiza-se entre os próximos dias
Aqui fica a página oficial do V Congresso Ibérico sobre Gestão e Planeamento da Água onde se poderão efectuar as inscrições para o evento e aceder a infomação mais pormenorizada do programa.
A Fundação Calouste Gulbenkian lançou na quinta-feira passada o Portal Ambiente e Saúde onde cidadãos e cientistas podem partilhar informação sobre estas temáticas. O portal é coordenado pelo professor Carlos Borrego da Universidade de Aveiro e pelo professor Francisco Ferreira da Universidade Nova de Lisboa, contando ainda com a cooperação da Agência Europeia do Ambiente.
Segundo noticia o jornal Expresso na edição deste Sábado (25 de Novembro), Portugal e Espanha assinaram um acordo técnico de cedência de linces ibéricos para reprodução em cativeiro. Ainda segundo este jornal, os primeiros animais chegam em 2008 ao centro de reprodução projectado para junto da barragem de Odelouca.
O lince ibérico, mais que um animal em vias de extinção (existem muitos outros sem a mesma “projecção social”), é um símbolo para todos aqueles que trabalham pela conservação e preservação da nossa natureza. O sucesso desta iniciativa será concerteza importante para que, aos olhos da opinião pública, a fauna e a flora endémica do nosso país sejam vistas como um património natural que merece ser defendido e preservado, e não apenas como um recurso natural.
A escalada do preço do petróleo coloca em risco o crescimento económico sustentado em Portugal. O País está a ser mais afectado do que os restantes países europeus dada a sua maior intensidade energética e a sua maior dependência energética do petróleo (o peso das importações de petróleo, face ao PIB, é três vezes mais elevado em Portugal do que na média dos restantes países da União Europeia).
A dependência energética do exterior ronda os 85 por cento, a mais elevada da Europa. Em 2005, foram gastos 5 mil milhões de euros na importação de energia, o que corresponde a 13,4 por cento das importações nacionais. Ao contrário da média europeia, a intensidade energética da economia portuguesa em vindo a aumentar desde 1991, representando em 2003 o segundo país com maior intensidade energética da economia na União Europeia a 15.
Portugal encontra-se numa encruzilhada energética tendo de encontrar alternativas para aumentar o peso relativo da energia primária produzida internamente. Este aumento pode ser feito à custa do crescimento da capacidade relativa de produção de energia nacional, em particular da produção de electricidade a partir de fontes de energias renováveis e, em simultâneo com a redução do consumo energético nacional (por aumento da eficiência energética e da sensibilização de consumidores).
Discutir o novo paradigma energético para Portugal e as fontes de energia a privilegiar é o mote do Fórum da Energia - O Futuro da Energias, as Energias do Futuro. Organizado pelo jornal Água&Ambiente, o Fórum irá decorrer de 21 a 24 de Novembro de 2006, em Lisboa, desdobrando-se numa conferência central e em várias sessões paralelas dedicadas aos diversos tipos de energias alternativas.Objectivos
- Debater o Livro Verde sobre a Energia e um cabaz energético mais sustentável, eficiente e diversificado para a União Europeia
- Reflectir sobre a procura e a oferta de energia em Portugal
- Traçar um novo paradigma energético para Portugal
- Analisar os impactos da crise petrolífera
- Discutir o futuro das energias alternativas em Portugal e do seu real valor e perspectivas futuras
- Identificar os potenciais energéticos por área, das barreiras ao seu desenvolvimento e das medidas passíveis de serem implementadas num futuro próximo
- Avaliar a integração do nuclear no sistema energético nacional
- Perspectivar as oportunidades de negócio das várias fontes energéticas
- Dissecar a eficência energética dos diversos sectores em Portugal
- Identificar medidas e acções para a utilização racional de energia
Economistas dizem que o Japão deveria inspirar-se no feliz Butão
O ultracompetitivo Japão deveria preocupar-se menos com o crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) e inspirar-se mais no exemplo do Butão, que mede o seu progresso outro tipo de indicador: a Felicidade Nacional Bruta (FNB), anunciaram nesta quarta-feira famosos economistas japoneses.
"O Japão tem muito que aprender com o Butão", declarou Takayoshi Kusago, ex-economista do Banco Mundial e professor da Universidade de Osaka, durante um simpósio sobre a 'felicidade nacional bruta' organizado em Tóquio pela chancelaria japonesa.
O PIB do Butão é somente de 500 milhões de dólares, quase nove mil vezes inferior ao do Japão (4,4 trilhões de dólares). Mas, desde 1970 este pequeno reino do Himalaia preocupa-se sobretudo com o crescimento da sua Felicidade Nacional Bruta (FNB), um índice que mede a felicidade individual de cada cidadão.
O «FNB» leva em conta quatro factores: o desenvolvimento sócio-económico duradouro e equitativo, a preservação do meio ambiente, a conservação e promoção da cultura, além de bons governos.
"Em busca de um modelo de desenvolvimento, o Butão não encontrou qualquer índice que estivesse de acordo com os valores e aspirações do país. Ao contrário, só viu que o mundo estava dividido entre nações ricas e em nações pobres", explicou o economista do Butão, Karma Galay.
Os economistas japoneses admitem que no referente ao FNB, os progressos do Butão eram muito superiores aos do Japão, onde o índice de suicídios é um dos mais altos do mundo e não é rara a morte por excesso de trabalho.
Além disso, cada criança do Butão parece ser um especialista em questões de meio ambiente. "É muito melhor do que aquilo que se ensina aos meninos japoneses neste campo", destacou Shunichi Murata, professor da Universidade Kansei Gakuin.
"O cálculo exacto do dia do ano em que a Terra passa a estar em débito ecológico é uma derivação da "pegada ecológica", que estima qual a área do planeta que cada pessoa precisa para suportar o seu estilo de vida.
Outro conceito é o da biocapacidade de renovar os recursos - de uma cidade, uma região, um país ou da Terra como um todo. Segundo os últimos cálculos da organização não-governamental Global Footprint Network, cada português precisava, em 2002, de 4,2 hectares de recursos do planeta. Mas o país só tinha capacidade para suprir 1,7 hectares por pessoa. Por habitante, havia então um débito de 2,5 hectares.
Com base neste tipo de dados, a New Economics Foundation (NEF), outra organização não-governamental, passou a determinar o dia exacto em que o salário ecológico anual da Terra termina. E "o dia em que a humanidade começa a comer a Terra", como define um comunicado da NEF, ocorre cada vez mais cedo. Em 1987, o "dinheiro" acabou em 19 de Dezembro. Em 1995, a data estava já em 21 de Novembro. E este ano a conta entrou no vermelho esta semana, no dia 9 de Outubro."
" Uma equipa das Nações Unidas começou hoje no Líbano um levantamento sobre as consequências ambientais do último conflito com Israel. O grupo, constituído por peritos internacionais e coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, da sigla em inglês), vai manter uma estreita colaboração com as autoridades libanesas. O objectivo é identificar potenciais riscos para a saúde humana, a vida selvagem e o ambiente.
Os pontos mais críticos estão à partida identificados. É o caso da Central Termoeléctrica de Jiyyeh, a Sul de Beirute, que descarregou entre 10 mil e 30 mil toneladas de fuel-óleo para o Mediterrâneo depois de ter sido atingida por bombardeamentos israelitas em meados de Julho. Poucos dias depois, era também bombardeada uma fábrica de vidro no Vale de Bekaa, um dos locais a visitar pelo grupo de peritos.
A equipa pretende avaliar ainda os riscos de poluição nas infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento, assim como nos hospitais. «É urgente avaliar a herança ambiental do recente conflito e colocar em marcha um vasto programa de limpeza de locais poluídos e contaminados», declara Achim Steiner, vice-secretário-geral das Nações Unidas e director executivo do UNEP.
Em Agosto, o UNEP iniciou também um trabalho de limpeza da costa do Líbano, afectada por um grande derrame de petróleo. Estas acções vêm na sequência de apelos feitos às Nações Unidas pelo ministro do Ambiente do Líbano, Yacoub Sarraf."
Fonte: portal Ambiente Online
De entre as diversas obrigações de reporte estabelecidas pelos instrumentos da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas e do PQ avultam, para Portugal, as obrigações de elaborar e remeter às entidades competentes, no início de 2006, o relatório do inventário nacional referente às emissões do ano 2004, utilizando, pela primeira vez, um sistema de garantia/ controlo de qualidade — o Sistema Nacional de Inventário de Emissões Antropogénicas por Fontes e Remoção por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos (SNIERPA) — criado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 68/2005, de 17 de Março. Devem também atender-se as exigências de reporte determinadas pela Decisão n.º 280/2004/CE, do Parlamento e do Conselho, de 11 de Fevereiro, relativa à criação de um mecanismo de vigilância das emissões comunitárias de GEE e de implementação do PQ, que obriga cada Estado membro a fornecer um relatório periódico de progresso quanto ao cumprimento das obrigações nacionais e a necessidade de elaboração, até Janeiro de 2006, do relatório para a determinação da quantidade atribuída (QA), ou seja, o cômputo das emissões de GEE que Portugal não poderá exceder no quinquénio 2008-2012.
O primeiro relatório relativo ao cumprimento do n.º 2 do artigo 3.º da Decisão n.º 280/2004/CE foi elaborado em Junho de 2005, devendo o segundo relatório desta série ser entregue à Comissão em 2007.
O SNIERPA conjugadamente com o relatório acima referido constituem formas essenciais à monitorização e validação regular das emissões de GEE ao nível nacional e que se reveste da maior importância para o controlo e demonstração do cumprimento do PQ pelo país.
A participação em cada uma das sucessivas fases do mecanismo do comércio de licenças de emissões (CELE) obriga à elaboração de um Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão (PNALE) específico. O PNALE 2005-2007 ou PNALE I português, adoptado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2005, de 3 de Março, foi objecto de aprovação prévia pela Comissão Europeia e está em pleno curso de aplicação. A proposta do PNALE 2008-2012 ou PNALE II, em fase final de elaboração, deverá ser apresentada à Comissão Europeia, para sua aprovação, após apreciação da consulta pública e decisão do Governo Português.
O Governo Português reactivou a Comissão para as Alterações Climáticas (CAC), criada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 72/98, de 29 de Junho, e assumiu a necessidade prioritária de empreender uma avaliação do estado de cumprimento do PNAC 2004. Os trabalhos da CAC revelaram que diversas medidas previstas no PNAC 2004 careciam de impulso ou estavam por concretizar, o que se traduziu num cenário de preocupante afastamento das metas do PQ.
Neste contexto, a CAC decidiu promover uma revisão do PNAC, com vista a consolidar as medidas efectivamente concretizadas e a adoptar um novo e reforçado pacote de políticas e medidas, em vários sectores, susceptíveis de aproximar a situação nacional dos compromissos internacionais em causa. Tal revisão deu origem a um novo Programa Nacional para as Alterações Climáticas, o PNAC 2006, que é o objecto desta nova Resolução agora publicada.
Segundo a Resolução, no PNAC 2006 regista-se um alargamento da valência relativa ao esforço de cumprimento do PQ através de medidas domésticas nos sectores não abrangidos pelo CELE, como os transportes e o sector residencial, destacando-se a revisão do regulamento de gestão dos consumos de energia, uma revisão tributária mais concreta e orientada para correctos sinais ao mercado, um destaque acrescido ao trabalho das autoridades metropolitanas de transportes de Lisboa e Porto e medidas inovadoras nos transportes, como as auto-estradas do mar. Por outro lado, destaca-se a garantia de um aumento do recurso aos mecanismos de Quioto. Significa, assim, que o esforço a atribuir ao CELE através da definição do tecto nacional do PNALE 2008-2012 resulta substancialmente clarificado.
Esta Resolução surge relativamente ao mesmo tempo de um estudo da Universidade de Bristol, publicado recentemente e noticiado hoje na imprensa portuguesa, que apresenta uma projecção dos impactes decorrentes do aquecimento global, baseada em resultados de mais de 50 simulações modeladas segundo 3 cenários de aquecimento global: menos de 2ºC, 2-3ºC e mais de 3ºC. O horizonte temporal foi de 200 anos.
As projecções (mesmo que as emissões de GEE’s parasse agora) apontam para um risco de perda de floresta na Eurasia, Leste da China, Canadá, América Central e Amazónia (até 30% para um aumento de menos de 2ºC, e mais de 60ºC para um aquecimento superior a 3ºC). A regiões a norte, a Amazónia e muitas regiões semi-áridas ficarão mais susceptíveis a fogos selvagens.Outras projecções incluem menor disponibilidade de água doce e secas mais intensas, na África Oriental, América Central, sul da Europa e a costa Leste dos EUA. Outras regiões, particularmente a Norte dos 50ºN, a África tropical e o noroeste da América do Sul, correm riscos significativos de escorrência superficial excessiva devido à perda de árvores, aumentando as hipóteses de inundações à medida que as temperaturas aumentam.
Outro dado interessante diz respeito ao aumento superior a 3ºC, que provocaria uma libertação do Carbono armazenado nos sumidouros, dando início a um ciclo retroactivo (feedback) positivo que iria aumentar o CO2 atmosférico.
Vejam também esta notícia relacionada.
O automóvel é utilizado por um total de 3.86 milhões de residentes no Continente para as suas deslocações diárias, um número que corresponde a 46,5% do universo analisado pelo estudo «Consumidor 2005» da Marktest.
A mesma fonte salienta que nos últimos anos tem-se verificado uma tendência de aumento na utilização diária destes veículos, tendo-se passado de 42,1% em 2001 para os 46,5% agora observados.
A Marktest, citada pelo Jornal de Negócios Online, indica ainda que 77,9% dos utilizadores de automóvel para as deslocações diárias são quadros médios e superiores, sendo que as domésticas representam apenas 18,2% do total do universo.
O estudo refere ainda que cerca de 66.8% dos jovens entre os 25 e os 34 anos utiliza diariamente o automóvel nas suas deslocações, «um valor que baixa para os 14,1% junto dos idosos com mais de 64 anos».
Estes veículos são utilizados por 65,6% dos inquiridos pertencentes à classe alta e média alta, uma percentagem que compara com os 23,1% da classe baixa.