Aqui fala-se de curiosidades, política, experiências, e outros temas, desde que tenham a ver com Ambiente.
25 dezembro, 2006
Prioridades para o litoral 2007-20013
Veja aqui (Prioridades para o Litoral 2007-2013) como é que o governo pensa investir o seu dinheiro na defesa do litoral.
Está aberto o debate em torno deste assunto!
Fonte: Portal do Governo
18 dezembro, 2006
Parecer negativo ao PROTAL
Fonte: AmbienteOnline.pt
16 dezembro, 2006
Dossier Ambiente da Inspecção Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território
Assim, numa acção de sensibilização e de carácter pedagógico decidiu criar um instrumento “guia”, o “Dossier Ambiente”, como orientador dos requisitos necessários para o cumprimento da legislação nas diversas vertente ambientais. A criação do “Dossier Ambiente” é de carácter facultativo, mas considera-se de grande importância, já que permite às empresas organizarem a documentação necessária e conhecer as situações a regularizar face à legislação em vigor, facilitando a actividade inspectiva e assegurando um melhor desempenho ambiental.
O que é o “Dossier Ambiente” ?
O “Dossier Ambiente” é um “guia” orientador dos requisitos necessários para o cumprimento da legislação nas diversas vertente ambientais.
Quais são os objectivos do “Dossier Ambiente” ?
1. Facilitar a organização interna das empresas cujas actividades tenham incidências ambientais;
2. Contribuir para a melhoria do Desempenho Ambiental das Empresas;
3. Listar os documentos e elementos fundamentais, que garantam o cumprimento da legislação ambiental;
4. Racionalizar e facilitar a actividade inspectiva.
Para consulta aqui
10 dezembro, 2006
Já sabe o que vai oferecer no natal?
Esta situação não podia ser mais antagónica nos países em desenvolvimento onde demasiadas pessoas vivem sem uma habitação condigna, sem alimentação, água potável ou outros bens essenciais. Apesar de serem adquiridos como direitos básicos, estes continuam a não estar ao alcance dos mais pobres deste mundo.
A campanha Gifts in Action, promovida pela ONG ActionAid, oferece-vos a oportunidade de comprar presentes pouco habituais, aliando ao facto de estar a ajudar comunidades pobres a adquirir as ferramentas e o conhecimento para poderem reclamar direitos para si próprios.
Em troca, o destinatário da oferta (familiar, amigo, etc), recebe um postal ilustrando como o seu donativo irá ser usado.
É uma forma original mas, sobretudo, justa de trocar presentes no Natal.
Consultem o site da Gifts in Action.
06 dezembro, 2006
"Explore o planeta Terra em tempo quase real"
Fonte: ESA - Portugal - informação local
27 novembro, 2006
Documentário Sueco - "Planeten"
Documentário extraordinário da televisão estatal Sueca Sveriges Television (SVT).
É impressionante sem ser moralista. Em muitos aspectos é muito melhor que a Verdade Inconveniente: não se concentra numa mensagem de uma só pessoa (ouve pessoas de todo o mundo), não se concentra nas preocupações da ciência (até os alentejanos têm algo a dizer), abre o jogo e trata as alterações climáticas não como um problema mas um sintoma, não é dogmático (não quer demonstrar, ouve e mostra), apesar das incertezas, fica claro que é um problema politico portentoso que exige uma alteração radical de paradigma na nossa forma de viver e organizar...
Apesar de ser legendado em Sueco, 95% do filme é em Inglês.
Siga as ligações e veja:
O "Trailer"
O Documentário
Episódio 1
Episódio 2
Episódio 3
Fonte: Sofia Guedes Vaz (AMBIO)
26 novembro, 2006
V Congresso Ibérico sobre Gestão e Planeamento da Água
Realiza-se entre os próximos dias
Aqui fica a página oficial do V Congresso Ibérico sobre Gestão e Planeamento da Água onde se poderão efectuar as inscrições para o evento e aceder a infomação mais pormenorizada do programa.
Gulbenkian lança Portal Ambiente e Saúde
A Fundação Calouste Gulbenkian lançou na quinta-feira passada o Portal Ambiente e Saúde onde cidadãos e cientistas podem partilhar informação sobre estas temáticas. O portal é coordenado pelo professor Carlos Borrego da Universidade de Aveiro e pelo professor Francisco Ferreira da Universidade Nova de Lisboa, contando ainda com a cooperação da Agência Europeia do Ambiente.
Lince ibérico vai ser reintroduzido em Portugal em 2008
Segundo noticia o jornal Expresso na edição deste Sábado (25 de Novembro), Portugal e Espanha assinaram um acordo técnico de cedência de linces ibéricos para reprodução em cativeiro. Ainda segundo este jornal, os primeiros animais chegam em 2008 ao centro de reprodução projectado para junto da barragem de Odelouca.
O lince ibérico, mais que um animal em vias de extinção (existem muitos outros sem a mesma “projecção social”), é um símbolo para todos aqueles que trabalham pela conservação e preservação da nossa natureza. O sucesso desta iniciativa será concerteza importante para que, aos olhos da opinião pública, a fauna e a flora endémica do nosso país sejam vistas como um património natural que merece ser defendido e preservado, e não apenas como um recurso natural.
25 novembro, 2006
17º Encontro Nacional das Associações de Defesa do Ambiente / ONGA's
O evento realizar-se-á nas instalações do ISCTE (Edifício 2, Auditório, na Av. das Forças Armadas), e estará subordinado aos seguintes temas: Mobilidade, Novas Tecnologias de Comunicação (Vídeo-Conferência, Internet, Correio Digital e Tele-trabalho na redução do tempo gasto em deslocações) e Eco-Eficiência, Defesa do Ambiente e a Participação Cidadã em Portugal, Gestão da Água Desertificação.
O Encontro Nacional das ADA/ONGA é um fórum aberto a todas as ADA/ONGA locais, regionais e nacionais, formais ou informais, confederadas ou não confederadas. É um espaço de debate para as associações que se dedicam às múltiplas vertentes de intervenção no ambiente - conservação da natureza, património, qualidade do ambiente, bem-estar animal, qualidade de vida urbana, gestão da água, transportes e mobilidade sustentável, energia, educação ambiental, defesa do consumidor, actividades de natureza, eco turismo, agricultura biodinâmica, etc. Concertar posições na defesa do ambiente, em prol de um desenvolvimento sustentável e trocar experiências são os principais objectivos deste encontro.
O Encontro debaterá igualmente as preocupações do movimento associativo ambiental para 2007 e a avaliação das representações das ADA/ONGA nos Organismos Públicos com a demonstração dos resultados.
Coordenação e Secretariado:
FPCUB - Apartado 4031 – 1501-001 Lisboa TM: 917241793, Tel.: 213159648, Fax. 213561253 E-mail. fpcubicicleta@sapo.pt Organização – CPADA. Tel./Fax: 213542819, E-mail: cpada@cpada.pt
19 novembro, 2006
"Fórum da Energia: O futuro da energia, as energias do futuro"
O "Fórum da Energia: O futuro da energia, as energias do futuro" irá decorrer de 21 a 24 de Novembro de 2006, no Hotel Meridien em Lisboa, desdobrando-se numa conferência central e em várias sessões paralelas dedicadas aos diversos tipos de energias alternativas.
Deixamos aqui o texto de apresentação do Fórum:
A escalada do preço do petróleo coloca em risco o crescimento económico sustentado em Portugal. O País está a ser mais afectado do que os restantes países europeus dada a sua maior intensidade energética e a sua maior dependência energética do petróleo (o peso das importações de petróleo, face ao PIB, é três vezes mais elevado em Portugal do que na média dos restantes países da União Europeia).
A dependência energética do exterior ronda os 85 por cento, a mais elevada da Europa. Em 2005, foram gastos 5 mil milhões de euros na importação de energia, o que corresponde a 13,4 por cento das importações nacionais. Ao contrário da média europeia, a intensidade energética da economia portuguesa em vindo a aumentar desde 1991, representando em 2003 o segundo país com maior intensidade energética da economia na União Europeia a 15.
Portugal encontra-se numa encruzilhada energética tendo de encontrar alternativas para aumentar o peso relativo da energia primária produzida internamente. Este aumento pode ser feito à custa do crescimento da capacidade relativa de produção de energia nacional, em particular da produção de electricidade a partir de fontes de energias renováveis e, em simultâneo com a redução do consumo energético nacional (por aumento da eficiência energética e da sensibilização de consumidores).
Discutir o novo paradigma energético para Portugal e as fontes de energia a privilegiar é o mote do Fórum da Energia - O Futuro da Energias, as Energias do Futuro. Organizado pelo jornal Água&Ambiente, o Fórum irá decorrer de 21 a 24 de Novembro de 2006, em Lisboa, desdobrando-se numa conferência central e em várias sessões paralelas dedicadas aos diversos tipos de energias alternativas.Objectivos
- Debater o Livro Verde sobre a Energia e um cabaz energético mais sustentável, eficiente e diversificado para a União Europeia
- Reflectir sobre a procura e a oferta de energia em Portugal
- Traçar um novo paradigma energético para Portugal
- Analisar os impactos da crise petrolífera
- Discutir o futuro das energias alternativas em Portugal e do seu real valor e perspectivas futuras
- Identificar os potenciais energéticos por área, das barreiras ao seu desenvolvimento e das medidas passíveis de serem implementadas num futuro próximo
- Avaliar a integração do nuclear no sistema energético nacional
- Perspectivar as oportunidades de negócio das várias fontes energéticas
- Dissecar a eficência energética dos diversos sectores em Portugal
- Identificar medidas e acções para a utilização racional de energia
A informação mais completa pode ser encontrada aqui
18 novembro, 2006
Paisagem portuguesa descaracterizada por árvores importadas
«Trata-se de um espantoso erro cultural e os responsáveis são, em grande parte, os dirigentes municipais que estão a introduzir, em Portugal, uma paisagem que não é a nossa e cuja manutenção sai bastante cara».
Ribeiro Telles entende que «o problema é a concepção que as pessoas têm de paisagem. Agora, é tudo igual do Minho ao Algarve e a paisagem portuguesa, que é constituída por espécies indígenas e tradicionais, está completamente descaracterizada, com palmeiras e relvados em lugar de matas e prados».
«Todos os empreendimentos urbanos apostam numa flora que não é a nacional e os arquitectos paisagistas nas câmaras são confrontados com projectos já prontos e acabam por não ter possibilidade de inverter esta moda», disse o arquitecto.
Jorge Soares David, do Instituto Superior de Agronomia, concordou com as críticas de Ribeiro Telles. «Os autarcas, que têm mandatos de quatro anos, não querem esperar pelo tempo que uma espécie [típica de Portugal] demora a crescer, porque isso não lhes permite mostrar obra feita».
Fonte: Jornal de Notícias, adaptado de Patrícia Santos, CONFAGRI
Aguardam-se os vossos comentários a este tema, participem!
10 novembro, 2006
AMBIURBE
O evento encontra-se a decorrer, até 12 de Novembro, na FIL – Parque das Nações.
Evento único em Portugal, o AMBIURBE será ponto de encontro obrigatório para milhares de profissionais de empresas públicas e privadas e para a administração central e local, criando uma excelente oportunidade de promoção de equipamentos, produtos, serviços e soluções, dos sectores da energia, água, resíduos, ambiente atmosférico, ordenamento e urbanismo.
As principais linhas estratégicas deste certame são definidas pela Comissão Organizadora, sendo esta composta por personalidades de relevo no sector, com conhecimentos únicos do mercado e seus intervenientes.
Durante o decorrer da exposição, terão lugar seminários e conferências sobre temáticas actuais, organizados por entidades de reconhecido mérito no sector, nomeadamente:
Planos de Segurança e Saúde nos Sistemas de Distribuição de Água
Organizador: APDA – Assoc. Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Água
Resíduos Sólidos Urbanos
Organizador: APEMETA – Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais
Microgeração
Organizador: Embaixada Britânica
Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica
Organizador: APRH – Associação Portuguesa de Recursos Hídricos.
Apostar no Biodiesel, Preservar o Ambiente
Ecocasa
Fundo de Conservação da Natureza e rede de micro-reservas naturais em Portugal
Organizador: Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza
Responsabilidade Climática em Portugal: Índice ACGE 2005
Organizador: Euronatura
Competitividade, Coesão Social e Sustentabilidade Ambiental : o papel das Plataformas Tecnológicas Europeias no quadro da Estratégia de Lisboa
Organizador: Ordem dos Engenheiros
08 novembro, 2006
FNB - Felicidade Nacional Bruta
Esta visão que está implícita na nossa maneira de viver em sociedade (e de usar recursos) terá que ter um fim. Ao contrário do que sempre desejei, penso que a viragem não partirá das pessoas, será uma imposição das condições de vida e da conjuntura económica geradas pela chegada em breve do pico do petróleo. Os seres humanos terão que re-aprender a usar menos recursos para viver, a deslocar-se usando meios energéticamente mais eficientes, se quiserem ter uma vida digna, se quiserem ter com que se alimentar e vestir no dia-a-dia.
(Veja aqui a apresentação do documentário: "The end of Suburbia")
Por isso penso que é importante começarmos a pensar no interesse de notícias como esta:
Economistas dizem que o Japão deveria inspirar-se no feliz Butão
O ultracompetitivo Japão deveria preocupar-se menos com o crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) e inspirar-se mais no exemplo do Butão, que mede o seu progresso outro tipo de indicador: a Felicidade Nacional Bruta (FNB), anunciaram nesta quarta-feira famosos economistas japoneses.
"O Japão tem muito que aprender com o Butão", declarou Takayoshi Kusago, ex-economista do Banco Mundial e professor da Universidade de Osaka, durante um simpósio sobre a 'felicidade nacional bruta' organizado em Tóquio pela chancelaria japonesa.
O PIB do Butão é somente de 500 milhões de dólares, quase nove mil vezes inferior ao do Japão (4,4 trilhões de dólares). Mas, desde 1970 este pequeno reino do Himalaia preocupa-se sobretudo com o crescimento da sua Felicidade Nacional Bruta (FNB), um índice que mede a felicidade individual de cada cidadão.
O «FNB» leva em conta quatro factores: o desenvolvimento sócio-económico duradouro e equitativo, a preservação do meio ambiente, a conservação e promoção da cultura, além de bons governos.
"Em busca de um modelo de desenvolvimento, o Butão não encontrou qualquer índice que estivesse de acordo com os valores e aspirações do país. Ao contrário, só viu que o mundo estava dividido entre nações ricas e em nações pobres", explicou o economista do Butão, Karma Galay.
Os economistas japoneses admitem que no referente ao FNB, os progressos do Butão eram muito superiores aos do Japão, onde o índice de suicídios é um dos mais altos do mundo e não é rara a morte por excesso de trabalho.
Além disso, cada criança do Butão parece ser um especialista em questões de meio ambiente. "É muito melhor do que aquilo que se ensina aos meninos japoneses neste campo", destacou Shunichi Murata, professor da Universidade Kansei Gakuin.
Artigo retirado do blogue: Política à Portuguesa
01 novembro, 2006
Condenação do Estado Português por violação de normas ambientais
O Tribunal, considera que o Estado português não cumpriu as obrigações relativas à preservação dos "habitats" naturais e da fauna e flora selvagens, ao dar execução a um projecto de auto-estrada cujo traçado atravessa a Zona de Protecção Especial (ZPE) de Castro Verde, apesar de um estudo de impacto ambiental negativo.
O caso havia sido levado a tribunal pela Comissão Europeia, na sequência de uma queixa apresentada em 2000 por três associações ambientalistas - LPN, Quercus e Geota -, segundo as quais existiam alternativas à execução de um troço de cerca de 10 quilómetros no interior da ZPE de Castro Verde, assim classificada devido aos "habitats" de aves selvagens.
O acórdão indica que as autoridades portuguesas analisaram e recusaram várias soluções alternativas que atravessavam a ZPE de Castro Verde mas não demonstraram ter estudado alternativas no exterior desta zona.
Para o tribunal, a circunstância de, após a sua realização, a obra não ter produzido tais efeitos - como argumentou o Estado na fase de contencioso - é irrelevante para esta apreciação", pois "é no momento em que é tomada a decisão (...) que não deve subsistir nenhuma dúvida razoável".
O projecto de construção da A2, que liga Lisboa ao Algarve, foi adjudicado em 1997 à sociedade Brisa, que, em relação ao sublanço da auto-estrada em causa, elaborou um projecto de traçado atravessando a parte ocidental da ZPE de Castro Verde, tendo em 2000 o secretário de Estado do Ambiente autorizado a execução da obra.
O sublanço da auto-estrada A2 de Aljustrel a Castro Verde foi aberto à circulação em Julho de 2001, numa altura em que já estava em curso um processo de infracção aberto pela Comissão na sequência da queixa apresentada pelas associações ambientalistas.
Veja aqui a notícia original
Fonte: Diário Digital / Lusa
Notícia relacionada:
ICN projecta alargamento da ZPE de Castro Verde
31 outubro, 2006
China: Dessalinização para aliviar a seca
Apesar da seca generalizada, a Industria ignorou os perigos de poluição e despejou resíduos industriais tóxicos em rios e lagos da China, onde existe um quinto da população mundial mas só 7% dos recursos hídricos.
“Esperamos dessalinizar entre 800.000 e 1 milhão de metros cúbicos de água do mar por dia e usar 55 biliões metros cúbicos anualmente em 2010”, declarou a Comissão para as Reformas e Desenvolvimento do Estado, explanando o plano.
A china dessalinizou 120.000 metros cúbicos de água salgada por dia, no ano passado.
Não é imediatamente perceptível como é que a China, que está desesperadamente com falta de combustíveis, irá alimentar as instalações de dessalinização altamente consumidoras de energia.
O país está a investir biliões num projecto para transferir água do luxuriante sul para o norte árido. A chamada rota Oeste deste projecto poderá envolver a afectação de rios das montanhas Tibetanas para saciar a sede da província de Qinghai e de outras áreas pobres ocidentais.
30 outubro, 2006
Três anos de "Os Ambientalistas"
Queremos agradecer a todos os que comentam os nossos posts, especialmente aos que já cotribuíram para o engrandecimento desta iniciativa, tanto pela a escrita de artigos, como pela pesquisa de informação, ou através dos comentários aos posts que aqui temos deixado.
Especialmente a (nicks):
talinha
aearluin (A Inevitável Insatisfação do Ser )
crosas (CONFAGRI - Ambiente)
faz_do_mar_tabua_rasa
joaosoares (Bioterra)
tetrapol
climatrónico
Ao fim de três anos, conseguiu-se consolidar um grupo de 4 intervenientes activos, que possibilitam que o blogue seja mais apelativo e mais rico em informação.
Estes são a "alma" d'Os Ambientalistas:
Polietileno
neomorf
jpqueiros
tiago
Esperamos que esta iniciativa venha a ajudar tanto aqueles que são profissionais, como estudantes relacionados com a área do Ambiente, ou o ocasional internauta que pesquisa por informação de cariz ambiental, e não a encontra facilmente nos meios de comunicação convencionais.
Contamos com a vossa colaboração, com as vossas dúvidas, sugestões e críticas.
Ajudem-nos a melhorar, participem!
27 outubro, 2006
Conferência: “Desenvolvimento Sustentável: Usos e Abusos”
O orador será o Doutor José Delgado Domingos, Professor Catedrático Jubilado, do Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa, investigador prestigiado na área científica da Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos e, particularmente, na temática da Energia, Ambiente e Sustentabilidade.
É também autor de diversos estudos críticos da instalação da energia nuclear no País.
Semana Europeia da Mobilidade - Resultados 2005
Normalmente as semanas europeias da mobilidade e as iniciativas do "Dia sem carros" são criticadas pois o sentimento da maioria das pessoas é o da não eficácia desse tipo de iniciativa.
Aquando da semana europeia da mobilidade deste ano, o Instituto do Ambiente lançou os resultados da semana europeia da mobilidade em 2005, que ocorreu de 15 a 22 de Setembro.
Podem consultar a síntese desses resultados aqui
24 outubro, 2006
Via Algarviana - um outro algarve
O projecto Via Algarviana, foi proposto pela Almargem - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve e apoiado no âmbito do PROALGARVE, Eixo 2 – Medida 1, encontra-se em execução desde Maio de 2006.
Mais informações sobre a via algarviana:
Passeio Promocional da Via Algarviana - Diário Online
Via Algarviana tem nova imagem - Observatório do Algarve
Fonte: Almargem
20 outubro, 2006
Cidadãos desafiados a lutar contra a cultura do betão
A ideia desta campanha é que os cidadãos identifiquem nos seus concelhos áreas ameaçadas e nos comuniquem. Depois seleccionaremos 50 espaços em risco e elaboraremos uma lista [em Março de 2007] que poderá ser de grande utilidade para as câmaras", explicou o responsável.
O ambientalista prevê que, a manter-se o crescimento desregrado da urbanização, dentro de 20 anos, poderão não sobrar espaços verdes na Área Metropolitana do Porto. E lembra ainda que a campanha, que arranca oficialmente no próximo dia 25, "depende dos cidadãos, da sua mobilização e empenho nas denúncias, sejam em nome individual, através de associações locais, juntas de freguesia ou paróquias".
A ideia não é identificar os parques urbanos ou jardins classificados, mas as zonas verdes que não têm merecido a devida atenção. " Queremos contrariar o lóbi do betão", refere Bernardino Guimarães, mas a listagem poderá contribuir também para a "criação de uma rede ecológica a nível metropolitano, que ligue as zonas verdes dos vários concelhos".
No próximo dia 25, a Campo Aberto fará a apresentação pública da campanha, pelas 21.15 horas, no Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências (antigo edifício da Faculdade de Psicologia, ao Campo Alegre).
Veja aqui como participar
Depois preencha o formulário online ou então descarregue aqui a versão pdf, para enviar mais tarde (até final de 2006, o mais tardar).
Fonte: Jornal de Notícias, Inês Schreck, Adelino Meireles
18 outubro, 2006
Cidades e alterações climáticas - Como é o ambiente perturbado pela urbanização?
Lisboa) um seminário do CGUL com o título:
"Cities and climate change. How does urbanization impact environment." por Anastasia Svirejeva-Hopkins (SIM/IDL).
O seminário será em Inglês.
Resumo do seminário (versão portuguesa adaptada do inglês de CGUL:
Apesar dos territórios urbanizados ocuparem cerca de 1 a 2% do solo, estes são responsáveis por 97% das emissões de dióxido de carbono produzido pelo homem. Estas provêm de fontes como os transportes, as indústrias e as actividades de construcção.
Outra das fontes de emissão de carbono (secundária) é a conversão de terra natural em área urbana, isto é, o processo de urbanização em si. Apesar de presentemente, a contribuição da fonte secundária para o total de emissões produzidas pelo homem não ser significativa, com a taxa actual de urbanização, a situação irá certamente alterar-se no futuro imediato.
Existem muitos veículos promotores de urbanização: o crescimento populacional, a migração, o desenvolvimento económico, o uso energético, etc.
Os sistemas urbanos estão a interagir com os sistemas terrestres, no qual se inclui o clima. Estes interagem sob um número variado de formas, por exemplo através da conversão de terra ocupada por ecossistemas naturais, com fluxos de carbono equilibrados, em terra urbana, áreas construídas, ou espaços desmatados, onde o balanço local de carbono é perturbado. Os sistemas urbanos, por induzirem um metabolismo citadino, onde se promove o uso intensivo de combustíveis, estão a produzir calor e poluentes, a interferir com os ciclos hidrológicos, etc. É colocada a hipótese de que todos estes processos sejam proporcionais à dimensão da área urbana (e suas derivadas); e que a sua dinâmica seja determinada pela dinêmica da área urbana. Outra variável é a emissão específica de dióxido de carbono (por unidade de território urbanizado). Aparentemente, variáveis como esta podem ser controladas por diferentes estratégias e políticas, ou seja é uma das mais sensíveis a estas.
O desenvolvimento sub-modelos, que descrevam os padrões de emissão específica de dióxido de carbono em áreas urbanas de países e regiões e a sua evolução virtual, é o principal objectivo da investigação aqui levada a cabo.
Mais informações em:
CGUL
SIM
12 outubro, 2006
Terra entrou em saldo negativo!
"O cálculo exacto do dia do ano em que a Terra passa a estar em débito ecológico é uma derivação da "pegada ecológica", que estima qual a área do planeta que cada pessoa precisa para suportar o seu estilo de vida.
Outro conceito é o da biocapacidade de renovar os recursos - de uma cidade, uma região, um país ou da Terra como um todo. Segundo os últimos cálculos da organização não-governamental Global Footprint Network, cada português precisava, em 2002, de 4,2 hectares de recursos do planeta. Mas o país só tinha capacidade para suprir 1,7 hectares por pessoa. Por habitante, havia então um débito de 2,5 hectares.
Com base neste tipo de dados, a New Economics Foundation (NEF), outra organização não-governamental, passou a determinar o dia exacto em que o salário ecológico anual da Terra termina. E "o dia em que a humanidade começa a comer a Terra", como define um comunicado da NEF, ocorre cada vez mais cedo. Em 1987, o "dinheiro" acabou em 19 de Dezembro. Em 1995, a data estava já em 21 de Novembro. E este ano a conta entrou no vermelho esta semana, no dia 9 de Outubro."
Fonte: Público, 10/10/2006
10 outubro, 2006
Lixo electrónico - Guia verde dos produtores
Este Guia Verde foi efectuado únicamente com base em informação disponibilizada ao público e pretende classificar o desempenho destas empresas em assumir a responsabilidade pelo descarte dos resídous dos seus produtos e em agir de forma a minimizar ou eliminar os efeitos nocivos que estes possam produzir no ambiente.
Empresas com pior desempenho: Lenovo e Motorola.
As mais limpas: Nokia e Dell.
Consulte aqui o Guia Verde da Greenpeace.
03 outubro, 2006
UNEP avalia impacte ambiental do conflito no Líbano
" Uma equipa das Nações Unidas começou hoje no Líbano um levantamento sobre as consequências ambientais do último conflito com Israel. O grupo, constituído por peritos internacionais e coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, da sigla em inglês), vai manter uma estreita colaboração com as autoridades libanesas. O objectivo é identificar potenciais riscos para a saúde humana, a vida selvagem e o ambiente.
Os pontos mais críticos estão à partida identificados. É o caso da Central Termoeléctrica de Jiyyeh, a Sul de Beirute, que descarregou entre 10 mil e 30 mil toneladas de fuel-óleo para o Mediterrâneo depois de ter sido atingida por bombardeamentos israelitas em meados de Julho. Poucos dias depois, era também bombardeada uma fábrica de vidro no Vale de Bekaa, um dos locais a visitar pelo grupo de peritos.
A equipa pretende avaliar ainda os riscos de poluição nas infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento, assim como nos hospitais. «É urgente avaliar a herança ambiental do recente conflito e colocar em marcha um vasto programa de limpeza de locais poluídos e contaminados», declara Achim Steiner, vice-secretário-geral das Nações Unidas e director executivo do UNEP.
Em Agosto, o UNEP iniciou também um trabalho de limpeza da costa do Líbano, afectada por um grande derrame de petróleo. Estas acções vêm na sequência de apelos feitos às Nações Unidas pelo ministro do Ambiente do Líbano, Yacoub Sarraf."
Fonte: portal Ambiente Online
30 setembro, 2006
CineEco 2006
Trata-se de um certame que se tem afirmado no panorama nacional e internacional, sendo considerado dos melhores festivais europeus de cinema de ambiente, dada a qualidade dos filmes a concurso, que habitualmente são enviados de todos os cantos do mundo.
O Festival, que decorre na Casa Municipal da Cultura (Av. Luís Vaz de Camões), para além da secção competitiva, contempla igualmente vários ciclos de cinema, além de um conjunto de outras iniciativas paralelas, como sejam exposições, concertos e palestras.
A presença em Seia durante os 10 dias do festival de realizadores, actores e outras figuras do mundo do espectáculo, costuma ser também um factor positivo para uma cidade situada no interior do país, na Região de Turismo da Serra da Estrela, que se quer afirmar para o exterior.
29 setembro, 2006
Workshop sobre Compras Públicas Ambientalmente Orientadas
O evento é de participação livre, mas tem como destinatários principais, os profissionais da área de compras e aprovisionamento do sector público e privado, assim como decisores políticos, empresas de consultoria e organizações locais e regionais.
A Comissão Europeia, em cooperação com o ICLEI – Local Governments for Sustainability e o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI/CENDES), está a cargo da organização deste evento, cujos principais objectivos são, a sensibilização para os benefícios que advém das Compras públicas ambientalmente orientadas e a divulgação de instrumentos para a sua implementação.
As Compras públicas ambientalmente orientadas constituem uma abordagem de integração de critérios ambientais nas compras públicas, com o objectivo de reduzir os impactes no ambiente e saúde humana.
As autoridades públicas, através da forma como processam as suas compras, podem contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável. Com um enorme poder de compra, cerca de 16% do PNB europeu, estas organizações, podem influenciar de forma significativa os fornecedores e estimular toda a cadeia de produção de produtos e serviços sustentáveis, através de por exemplo: edifícios escolares e iluminação pública energeticamente eficiente, serviços de cattering com produtos biológicos e transportes públicos menos poluentes.
Para consulta:
Programa do workshop
Ficha de inscrição
27 setembro, 2006
Conferência a não perder HOJE - Gonçalo Ribeiro Telles
A próxima decorre hoje ás 16h na sala VA3 do IST, intitula-se "Cícero, o conceito de 2ª natureza e a construção da Paisagem. Instrumentos de intervenção no território. A nova Lei da REN" e conta com a presença do Arquiteto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, notável pioneiro do Ambientalismo em Portugal.
22 setembro, 2006
22 de Setembro - Dia Europeu sem Carros
Celebra-se hoje, inserido nas comemorações da semana da mobilidade, o dia Europeu sem carros com o tema este ano a ser "Aterações Climáticas", sendo a efeméride assinalada em 80 cidades portuguesas e um pouco por toda a europa.
Seis anos depois do lançamento da campanha do Dia Europeu sem Carros, e quatro depois do lançamento da Semana Europeia da Mobilidade em que Portugal prontamente se comprometeu a participar, divulgar e dinamizar estes eventos, muito pouco mudou, e se mudou foi, invariavelmente para pior. A verdade é que de uma maneira geral o panorama da mobilidade nas cidades e vilas deste nosso país real tem decrescido, assim como a intensiade e eficácia das comemorações.
O facto de estarmos perante um cenário de crise económica a nível nacional poderá explicar a pouca atenção dada a um tema que indirectamente pode e deve influeciar em muito a qualidade de vida das populações. A falta de ciclovias, ruas pedonais, melhores transportes públicos e concertação entre os diferentes tipos de transportes, falta de estacionamentos gratuitos perto das estações intermodais e os próprios preços dos bilhetes de tranportes ou de passes sociais podem começar por explicar a baixa aderência que se verifica na aceitação dos transportes públicos como meios preferenciais de deslocamento nos centros urbanos, especialmente nas zonas metropolitanas de Lisboa e Porto.
É também certo que nem tudo pode imputado ao poder local e central, uma vez que muitos dos hábitos dos portugueses tardam a ser mudados. Associando um crescimento de novo riquismo em que não são raras as vezes que existem tantos transportes individuais como pessoas no agregado familiar, ao sentido de cidadania que agora desponta, possivelmente associado a uma democracia imberbe, a verdade nua e crua é que depende de cada um de nós exigir e fazer por uma melhoria das condições de vida e inerentes melhorias da qualidade de vida.
18 setembro, 2006
Fórum de Arranque - Agenda 21 Local, um desafio de todos
Todas as ideias e medidas esboçadas para garantir o desenvolvimento sustentável de “um local” no Século XXI são reunidas numa sequência ordenada e participada por toda a comunidade, a agenda.
O Instituto do Ambiente, com o objectivo de estabelecer uma metodologia que possa ser seguida pelas autoridades locais na implementação da Agenda 21 Local, possibilita às partes interessadas (todos nós), durante um período de 15 dias, um fórum de consulta (Guia para a implementação da Agenda 21 Local) para recolha de opiniões sobre esta temática, que possam interessar a todos os que pretedam iniciar um processo A21 Local.
Há algumas questões que se colocam, para já, para reflectir:
- Como tratar a Agenda 21 num país com tantas especificidades territoriais como Portugal?
- Como facilitar e promover a participação quando todo o sistema, tradicionalmente, a contraria?
- Como incentivar à participação uma população tendencialmente não participativa?
Faça a sua parte e participe na elaboração do guia através do Fórum!
Fonte: Instituto do Ambiente e TTerra
17 setembro, 2006
Semana da mobilidade apela a menos transporte individual
Para melhorar a aposta nos transportes públicos, o Governo deverá "implementar até ao fim do ano a Autoridade Metropolitana de Transportes" em Lisboa, adiantou informalmente Ana Paula Vitorino (Secretária de Estado dos Transportes).
Apesar da Secretária de Estado reconhecer que "a liberdade que o transporte individual permite ser consideravelmente superior", agumenta que é preciso combater isto "de duas formas em simultâneo: penalizar os carros e melhorar a oferta de transportes públicos", sendo este um dos objectivos desta iniciativa, este ano dedicada ao tema das alterações climáticas.
A Semana da Mobilidade decorre até 22 de Setembro e conta com a a adesão de 90 autarquias.
Fonte: DN Online
Ver também:
Afinal para que serve a Autoridade Metropolitana de Transportes ? - Núcleo Lisboa da Quercus-ANCN
13 setembro, 2006
Glossário multilingue de termos ambientais
Trata-se de um glossário multilingue de termos ambientais que é de utilização muito simples e que recomendo a quem queira conhecer, ou tenha a necessidade de utilizar terminologia ambiental.
Boas pesquisas!
06 setembro, 2006
“Uma Verdade Inconveniente”
Aprovado novo regime de Contra-ordenações Ambientais
A aplicação da nova lei, na prática, vai depender em grande medida da dotação financeira atribuída a esta entidade e do descongelamento das admissões para o quadro de inspectores, que actualemte estão muito abaixo do necessário para uma adequada cobertura do país.
O novo regime das contra-ordenações prevê a publicação da listagem dos infractores e das sanções aplicadas num cadastro nacional, gerido pela IGAOT e ao qual terão acesso magistrados judiciais e do Ministério Público e entidades que estejam a efectuar actos de inquérito ou de instrução.
A lei cria um quadro próprio de contra-ordenações ambientais, elevando substancialmente o valor das coimas, parte do qual (50 por cento) se destina a um Fundo de Intervenção Ambiental, a accionar em caso de catástrofes naturais ou desastres ambientais com origem indeterminada.
Descarregue aqui a nova lei-quadro das contra-ordenações ambientais
Fonte: RADICA
05 setembro, 2006
Dia da Amazónia
04 setembro, 2006
Algarve à prova de seca????
Segundo o ministro, o Algarve vai ficar em breve "à prova de seca".
Com o início de actividade daquele serviço, o sistema multimunicipal das Águas do Algarve passa a cobrir praticamente toda a região, faltando apenas Monchique, o que para o ministro é garantia de água o ano inteiro.
Perguntas para o Exmo. Sr. Ministro do Ambiente:
Põe MESMO a mão no fogo de que em situação de seca prolongada as barragens garantam as necesidades de água das populações, mantendo-se os valores históricos elevadíssimos de consumo de água para fins agrícolas (por exemplo para culturas de citrinos) e para actividades de turismo (por exemplo para campos de golfe) em períodos de escassez?
Não será a conjugação das captações subterrâneas (como inevitavelmente tem acontecido) com os reservatórios de águas superficiais a conseguir resolver o complexo problema das secas e da distribuição de água?
Veja aqui a notícia original
Agradecem-se os comentários!
Fonte: Jornal Região Sul - Online
30 agosto, 2006
Empresas europeias premiadas pelo bom desempenho ambiental
Entre as cerca de 60 empresas europeias às quais desde 1990 é atribuído o prémio ambiental: European Business Awards for the Environment pode-se encontrar apenas uma empresa Portuguesa, a Hovione, que ganhou o prémio em 1992, na vertente de recuperação de resíduos.
Este é um indicador interessante do desempenho do sector privado na integração do conceito de desenvolvimento sustentável no desenvolvimento da sua actividade económica, em território Luso.
25 agosto, 2006
Prorrogação do período de discussão pública do PNPOT
A página web do PNPOT mantém-se activa, nela podendo ser obtidas e preenchidas as fichas de participação, para envio de observações e sugestões no âmbito da discussão pública.
24 agosto, 2006
Novo Programa Nacional para as Alterações Climáticas
Nos termos desse Acordo (Decisão n.º 2002/358/CE, de 25 de Abril) estão definidas metas diferenciadas para cada um dos Estados membros da União Europeia de modo a não pôr em causa a meta comunitária de 8% de redução global das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no primeiro período de cumprimento do PQ (2008-2012) face aos valores de 1990. Através desse Acordo, Portugal obrigou-se a limitar, nesse período, o aumento das suas emissões de GEE em 27% sobre o valor verificado em 1990.
De entre as diversas obrigações de reporte estabelecidas pelos instrumentos da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas e do PQ avultam, para Portugal, as obrigações de elaborar e remeter às entidades competentes, no início de 2006, o relatório do inventário nacional referente às emissões do ano 2004, utilizando, pela primeira vez, um sistema de garantia/ controlo de qualidade — o Sistema Nacional de Inventário de Emissões Antropogénicas por Fontes e Remoção por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos (SNIERPA) — criado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 68/2005, de 17 de Março. Devem também atender-se as exigências de reporte determinadas pela Decisão n.º 280/2004/CE, do Parlamento e do Conselho, de 11 de Fevereiro, relativa à criação de um mecanismo de vigilância das emissões comunitárias de GEE e de implementação do PQ, que obriga cada Estado membro a fornecer um relatório periódico de progresso quanto ao cumprimento das obrigações nacionais e a necessidade de elaboração, até Janeiro de 2006, do relatório para a determinação da quantidade atribuída (QA), ou seja, o cômputo das emissões de GEE que Portugal não poderá exceder no quinquénio 2008-2012.
O primeiro relatório relativo ao cumprimento do n.º 2 do artigo 3.º da Decisão n.º 280/2004/CE foi elaborado em Junho de 2005, devendo o segundo relatório desta série ser entregue à Comissão em 2007.
O SNIERPA conjugadamente com o relatório acima referido constituem formas essenciais à monitorização e validação regular das emissões de GEE ao nível nacional e que se reveste da maior importância para o controlo e demonstração do cumprimento do PQ pelo país.
A participação em cada uma das sucessivas fases do mecanismo do comércio de licenças de emissões (CELE) obriga à elaboração de um Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão (PNALE) específico. O PNALE 2005-2007 ou PNALE I português, adoptado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2005, de 3 de Março, foi objecto de aprovação prévia pela Comissão Europeia e está em pleno curso de aplicação. A proposta do PNALE 2008-2012 ou PNALE II, em fase final de elaboração, deverá ser apresentada à Comissão Europeia, para sua aprovação, após apreciação da consulta pública e decisão do Governo Português.
O Governo Português reactivou a Comissão para as Alterações Climáticas (CAC), criada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 72/98, de 29 de Junho, e assumiu a necessidade prioritária de empreender uma avaliação do estado de cumprimento do PNAC 2004. Os trabalhos da CAC revelaram que diversas medidas previstas no PNAC 2004 careciam de impulso ou estavam por concretizar, o que se traduziu num cenário de preocupante afastamento das metas do PQ.
Neste contexto, a CAC decidiu promover uma revisão do PNAC, com vista a consolidar as medidas efectivamente concretizadas e a adoptar um novo e reforçado pacote de políticas e medidas, em vários sectores, susceptíveis de aproximar a situação nacional dos compromissos internacionais em causa. Tal revisão deu origem a um novo Programa Nacional para as Alterações Climáticas, o PNAC 2006, que é o objecto desta nova Resolução agora publicada.
Segundo a Resolução, no PNAC 2006 regista-se um alargamento da valência relativa ao esforço de cumprimento do PQ através de medidas domésticas nos sectores não abrangidos pelo CELE, como os transportes e o sector residencial, destacando-se a revisão do regulamento de gestão dos consumos de energia, uma revisão tributária mais concreta e orientada para correctos sinais ao mercado, um destaque acrescido ao trabalho das autoridades metropolitanas de transportes de Lisboa e Porto e medidas inovadoras nos transportes, como as auto-estradas do mar. Por outro lado, destaca-se a garantia de um aumento do recurso aos mecanismos de Quioto. Significa, assim, que o esforço a atribuir ao CELE através da definição do tecto nacional do PNALE 2008-2012 resulta substancialmente clarificado.
Esta Resolução surge relativamente ao mesmo tempo de um estudo da Universidade de Bristol, publicado recentemente e noticiado hoje na imprensa portuguesa, que apresenta uma projecção dos impactes decorrentes do aquecimento global, baseada em resultados de mais de 50 simulações modeladas segundo 3 cenários de aquecimento global: menos de 2ºC, 2-3ºC e mais de 3ºC. O horizonte temporal foi de 200 anos.
As projecções (mesmo que as emissões de GEE’s parasse agora) apontam para um risco de perda de floresta na Eurasia, Leste da China, Canadá, América Central e Amazónia (até 30% para um aumento de menos de 2ºC, e mais de 60ºC para um aquecimento superior a 3ºC). A regiões a norte, a Amazónia e muitas regiões semi-áridas ficarão mais susceptíveis a fogos selvagens.
Outras projecções incluem menor disponibilidade de água doce e secas mais intensas, na África Oriental, América Central, sul da Europa e a costa Leste dos EUA. Outras regiões, particularmente a Norte dos 50ºN, a África tropical e o noroeste da América do Sul, correm riscos significativos de escorrência superficial excessiva devido à perda de árvores, aumentando as hipóteses de inundações à medida que as temperaturas aumentam.
Outro dado interessante diz respeito ao aumento superior a 3ºC, que provocaria uma libertação do Carbono armazenado nos sumidouros, dando início a um ciclo retroactivo (feedback) positivo que iria aumentar o CO2 atmosférico.
Vejam também esta notícia relacionada.
16 agosto, 2006
Mapas Interactivos do Algarve
Trata-se de ferramenta regional de mapas mais actualizada do momento foi desenvolvida pelo projecto Algarve Digital, no âmbito do sub-projecto Pólo Geográfico, e dispõe de várias funcionalidades interactivas, interessantes para o utilizador comum, bem como para técnicos de cartografia, arquitectos e projectistas.
Segundo Paulo Bernardo, director geral da Globalgarve, entidade gestora do projecto, "a aplicação estará em constante evolução, a nível dos conteúdos, e das funcionalidades, e estão previstos para breve outros desenvolvimentos da mesma".
O sistema "em breve será alargado para soluções a serem utilizadas pelas autarquias, nomeadamente no que toca à gestão do território e do ordenamento do mesmo", sublinhou.
A consulta dos mapas interactivos pelos utilizadores realiza-se através de um menu amigável que permite explorar a cartografia da região, à semelhança do que acontece com o Google Earth, por exemplo. Mas vai mais além: o utilizador pode definir a escala de visualização, consultar coordenadas, verificar medidas de área e inclusive criar documentos em PDF das consultas e imprimi-los ou enviar a amigos.
Dado que esta ferramenta foi criada a pensar no Algarve existe um motor de busca que inclui vários pontos de interesse regionais como hotéis, restaurantes, cafés, bares, farmácias, serviços públicos, centros de saúde ou monumentos.
Escolhido um ponto de interesse para ser visualizado, a ferramenta permite ainda ligação a links com informações sobre ele, se existirem nas páginas do portal do turismo.
Os mapas interactivos permitem ainda consultar a cartografia de vários locais, com limites administrativos, estradas, caminhos-de-ferro, localidades e a rede hidrográfica principal.
O acesso aos mapas interactivos é feito a partir do portal Algarve Digital (http://www.blogger.com/www.algarvedigital.pt) ou directamente em http://geo.algarvedigital.pt. "
Fonte: Observatório do Algarve (19-07-2006)
10 agosto, 2006
Início da recuperação da Camada do ozono prevista a partir de 2020
Assim, o estudo concluíu que o buraco do ozono iria desaparecer. O CCSR/NIES CCM é um modelo numérico co-desenvolvido pelo NIES e pelo Center for Climate System Research of the University of Tokyo. Este modelo aplica sistemas de feedback complexos aos seus cálculos, sendo que os seguintes afectam a densidade e distribuição de ozono na estratosfera: processos químicos de formação e deplecção de ozono, processos físicos de transporte atmosférico e processos radiativos de absorção da luz solar e radiação infra-vermelha.
Com o CCSR/NIES CCM, os investigadores efectuaram simulações numéricas sobre a estrutura futura da camada do ozono considerando as emissões totais previstas de substâncias depletoras do ozono, como os CFCs e os halons, e a variação nas concentrações de gases de estufa, incluíndo o dióxido de carbono.
Os resultados mostraram que as medidas de protecção da camada do ozono, promovidas globalmente, surtiram efeito. Contudo, também é projectado que um grande buraco do ozono permanecerá nas próximas décadas, período esse que será obviamente alargado se forem emitidas mais quantidades de CFCs e halons do que as usadas no modelo.
Fonte: Japan for Sustainability. Notícia original AQUI
31 julho, 2006
Concurso Solar "Padre Himalaya" - Edição 2006
Esta importante iniciativa, sobre o aproveitamento da Energia Solar, teve por objectivo divulgar, promover e dinamizar, nas camadas mais jovens, o aproveitamento das energias renováveis.
O evento levou ao Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, mais de um milhar de participantes e acompanhantes, com alunos e professores de quase todos os graus de ensino, apresentando orgulhosamente diferentes trabalhos criativos e bem sucedidos com recurso ao aproveitamento da radiação solar na produção da Energia Térmica e Eléctrica.
Siga as ligações para saber mais!
Consulte também aqui o "Guia Didáctico de Energia Solar":
O aproveitamento da energia solar: energia e sociedade - cap. I
Conceitos Gerais de Heliotecnia - cap. II
Conversão Térmica da Energia Solar - cap. III
Conversão Fotovoltaica da Energia Solar - cap. IV
Relógios de Sol - cap. V
Construção e Avaliação de Desempenho de Colectores Solares Térmicos - cap. VI
Construção e Avaliação de Desempenho de Fornos Solares - cap. VII
Construção e Avaliação de Desempenho de Modelos Fotovoltaicos - cap. VIII
28 julho, 2006
28 de Julho - Dia Nacional da Conservação da Natureza.
No âmbito do Dia Nacional da Conservação da Natureza, o Secretário de Estado do Ambiente, esteve durante a manhã na sessão de abertura do Encontro Nacional de Parques Naturais – Biodiversidade e Desenvolvimento, que decorre em Olhão tal como noticiado n'Os Ambientalistas e durante a tarde no Cabo Mondego com o propósito de anunciar o início do processo de classificação da área de ocorrência natural de afloramentos jurássicos como “Monumento Natural do Cabo Mondego”.
De uma maneira em geral um pouco por todo o país este dia é completamente deixado para plano secundário, além da participação e dinamização por parte do ICN no ECODROME e a LPN que emite um comunicado sobre o estado da conservação da Natureza em Porugal.
Aceite a nossa sugestão e vá até um Parque Natural e comungue com a natureza.
24 julho, 2006
Debate "online" sobre as florestas
Para ouvir clique em baixo:
Fonte: Ambio
20 julho, 2006
A Indústria Sustentável de Produtos Florestais - Carbono e Alterações Climáticas
Na conferência "A Indústria Sustentável de Produtos Florestais - Carbono e Alterações Climáticas" pretende-se discutir a contribuição das indústrias florestais para as questões do carbono.
Esta contará com a presença de James Griffiths (WBCSD) e irá realizar-se no Auditório do Metro de Lisboa (Estação do Alto dos Moinhos), pelas 9h30.
Consulte aqui o programa
A entrada é gratuita, embora as inscrições devam ser efectuadas até dia 25 de Julho neste endereço:
neusa.meneses(arroba)bcsdportugal.org
12 julho, 2006
Jovens são os que mais usam o automóvel nas deslocações diárias
O automóvel é utilizado por um total de 3.86 milhões de residentes no Continente para as suas deslocações diárias, um número que corresponde a 46,5% do universo analisado pelo estudo «Consumidor 2005» da Marktest.
A mesma fonte salienta que nos últimos anos tem-se verificado uma tendência de aumento na utilização diária destes veículos, tendo-se passado de 42,1% em 2001 para os 46,5% agora observados.
A Marktest, citada pelo Jornal de Negócios Online, indica ainda que 77,9% dos utilizadores de automóvel para as deslocações diárias são quadros médios e superiores, sendo que as domésticas representam apenas 18,2% do total do universo.
O estudo refere ainda que cerca de 66.8% dos jovens entre os 25 e os 34 anos utiliza diariamente o automóvel nas suas deslocações, «um valor que baixa para os 14,1% junto dos idosos com mais de 64 anos».
Estes veículos são utilizados por 65,6% dos inquiridos pertencentes à classe alta e média alta, uma percentagem que compara com os 23,1% da classe baixa.
Considero estes valores alarmantes, na medida em que refletem o insucesso da educação ambiental dos cidadãos portugueses.
Por outro lado, se a utilização diária dos veículos aumentou, isto poderá querer dizer que andar de transportes públicos tornou-se, ou mais caro, ou menos proveitoso, do ponto de vista do ganho em mobilidade. Penso que hoje em dia temos um misto dos dois...
Fonte: Jornal de Negócios Online
ECODROME 2006
Trata-se de um projecto com características inéditas em Portugal na área do Ambiente, da Conservação da Natureza e da Sustentabilidade, que reunirá pela primeira vez num mesmo espaço a totalidade dos Parques portugueses, Parques espanhóis e franceses e empresas e organizações ligadas ao Sector.
A realização da Feira coincidirá com as comemorações do Dia Nacional da Conservação da Natureza e decorrerá no âmbito de um extenso programa que inclui, entre outras acções, a realização de conferências, debates, ciclos de cinema ambiental, música, workshops e exposições de Bioarte e Ecodesign.
07 julho, 2006
Acesso à informação ambiental
Como acérrimos defensores de uma sociedade esclarecida e participativa, não podíamos deixar de vos convidar a ler atentamente esta Lei, que tem como objectivos garantir o direito de acesso à informação sobre ambiente detida pelas autoridades públicas ou em seu nome; assegurar que a informação sobre ambiente é divulgada e disponibilizada ao público; promover o acesso à informação através da utilização de tecnologias telemáticas ou electrónicas.
Deste documento destaca-se o prazo de 10 dias úteis para que a autoridade pública disponibilize a informação ao requerente, dando sempre que possível primazia aos suportes mais avançados (electrónicos), e também a realização de um relatório pelo Instituto do Ambiente, até 15 de Fevereiro de 2009, sobre a aplicação da Lei, sendo que esse relatório é apresentado à Comissão Europeia até 15 de Agosto.
Qualquer requerente que se sinta lesado pode ainda apresentar queixa à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), sendo que essa Comissão é consultada para a realização do referido relatório.
Informem-se!!
05 julho, 2006
DISCUSSÃO PÚBLICA - POA do Funcho e do Arade
Ver o aviso oficial
PARTICIPE!
O que são POA?
Os Planos de Ordenamento de Albufeiras, são considerados Planos Especiais de Ordenamento do Território (PEOT) e compreendem uma área na qual se integra o plano de água e a zona envolvente de protecção numa faixa de 500 ou 200 m, contados a partir do nível de pleno armazenamento da albufeira.
Os POA são os únicos planos onde os objectivos de planeamento se orientam sobretudo para o ordenamento do plano de água e, a partir daí se extrapolam as regras para uso, ocupação e transformação do solo na sua envolvente.
Será, portanto, determinante que seja estabelecido um zonamento que respeite a capacidade de carga do meio hídrico, quer em termos físicos quer em termos de qualidade, daí que seja importante a recolha de observações e sugestões sobre a proposta de plano, durante o processo de discussão pública.
Consulte também:
Outros POA em Discussão Pública
Alqueva e Pedrógão
Crestuma-Lever
Enxoé
Idanha
Odivelas
Sabugal
Vale de Gaio
Ponto de situação da elaboração dos POA em Portugal
Veja aqui o mapa em Flash