31 maio, 2005

Semana Verde em Almada

Em Almada vive-se, até dia 9 de Junho, a Semana Verde. Esta Semana associa-se à iniciativa Urban Green Days, que decorre simultaneamente em diferentes cidades europeias

Esta iniciativa, pretende lembrar a todos como é fundamental o papel de cada um para um Planeta mais sustentável.

O evento decorre em vários pontos do concelho, e tem um programa animado e diversificado, que pretende incentivar a reflexão sobre os diferentes temas ambientais que afectam as cidades europeias, contribuindo assim para modos de vida mais sustentáveis.

A Semana Verde ocorre neste concelho pela segunda vez e é organizada pela Câmara Municipal de Almada, em cooperação com outras entidades, como o Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA).

Consulte aqui o programa.

Fonte: Almada Cidade Digital



Artigo relacionado:

Green Week 2005 - Os Ambientalistas, Março de 2005

30 maio, 2005

O direito dos ciclistas em Portugal e a necessidade de revisão do Código da Estrada

BicicletadaA última versão do Código da Estrada (Decreto-Lei nº 44/2005 de 23 de Fevereiro) constituiu uma oportunidade perdida para a correcção de algo que está mal há muitos anos no que diz respeito à regulamentação da circulação de bicicletas em Portugal. O artigo 32º, que retira expressamente à bicicleta a prioridade em cruzamentos, mesmo em circunstâncias em que seria aconselhável e intuitivo que a tivesse, constitui uma verdadeira licença para matar. A obrigatoriedade de transitar o mais próximo possível das bermas ou passeios (artigo 90º), sem deixar o ciclista fazer a avaliação subjectiva da sua segurança, é uma regra há muito abandonada pela maior parte dos códigos da estrada europeus.

Urge, portanto, para além de um intenso programa para a educação da segurança rodoviária para todas as idades, uma revisão do código da estrada, para que este proteja de forma efectiva o ciclista e nele inclua noções mais actuais e razoáveis de encarar o uso da bicicleta em Portugal.

Está a decorrer uma petição para levar o problema à
Presidência da República.

Consulte a página da Bicicleta Portugal (um grupo de cidadãos que decidiu fazer algo pelos direitos dos ciclistas em Portugal) para saber mais sobre este assunto.

29 maio, 2005

Um olhar sobre as fontes de energia renovável em Portugal

Energias RenováveisA análise da utilização de fontes de energia renovável (FER), numa perspectiva integradora, não deve esquecer questões que se situam a montante, como as razões da utilização destas fontes mas, também, problemas a elas associadas. Importa referir que as FER apresentam diversas vantagens: não utilizam recursos finitos como o petróleo, possibilitam uma maior independência face ao exterior e, de uma maneira geral e à escala a que são implementadas, apresentam menores impactes ambientais.

Pelos motivos acima expostos, e na sequência do Protocolo de Quioto, foi aprovada, em 2001, a Directiva Europeia 2001/77/CE para a promoção das fontes de energia renovável. Esta Directiva estabeleceu metas indicativas nacionais relativas ao consumo futuro de electricidade produzida a partir de fontes de energia renovável para o ano de 2010, tendo Portugal uma meta de 39%.

Não se pode, no entanto, ignorar que também as FER apresentam problemas ambientais que variam consoante o tipo de fonte, a localização dos centros electroprodutores, bem como com o modo como os projectos são implementados. É por este motivo que, do ponto de vista ambiental e da eficiência económica, é também muito importante trabalhar na redução do consumo de energia na fonte, matéria que tem sido um pouco esquecida. Evitar o consumo excessivo de energia implica, necessariamente, evitar impactes ambientais – o kWh “mais limpo” é aquele que não é desperdiçado.

(...)

Ver a versão completa no Portal do Engenheiro.

Um artigo de Ana Lopes e Patrícia Veloso.

24 maio, 2005

Participação Pública na AIA

Participação PúblicaGostava de partilhar convosco esta página, que vos permite aceder aos Projectos dos Estudos de Impacte Ambiental que estão actualmente em Fase de Consulta Pública.

Fiquem a saber que:
No âmbito do processo da Consulta Pública serão consideradas e apreciadas todas as exposições que especificamente se relacionem com o projecto em avaliação.

Estas exposições devem ser apresentadas por escrito e enviadas ao Instituto do Ambiente até à respectiva Data Final da Consulta Pública.

É importante que a voz de todos os interessados seja ouvida nos processos de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), portanto...

Participem!

Fonte: Instituto do Ambiente

23 maio, 2005

Um milhão de euros para recuperar central de energia de ondas do Pico

Central de energia de ondas do PicoRecuperar a central de aproveitamento de energia das ondas exige um investimento de um milhão de euros, repartidos a 50 por cento entre as empresas associadas do Centro de Energia das Ondas (CEO) e o fundo Demetec/Prime, avança o director do CEO, António Sarmento.São os problemas mecânicos que explicam o mau funcionamento desta central, construída em 1998, com capacidade para 400 kilowatts/hora e baseada na tecnologia de coluna de água oscilante. A CEO adianta que a segunda fase da central vai arrancar em Julho, sendo a ilha do Pico, nos Açores, o local de instalação.António Sarmento já tem um novo projecto na manga para apresentar a partir de Agosto de 2007: uma central semelhante à do Pico no quebra-mar da Foz do Douro. O projecto, que pretende aproveitar a energia das ondas em obras de protecção costeira, envolve entidades como a EDP, o Instituto Portuário e Transportes Marítimos, a Consulmar e o INETI. Para o CEO a energia das ondas, se aproveitada, pode representar, num futuro próximo, 20 por cento da electricidade consumida em Portugal.

Fonte: Ambienteonline.pt





Tive a oportunidade de visitar esta central em Abril. É de referir que neste momento não está a ser aproveitada nenhuma da energia gerada. O barulho e a energia das ondas sentem-se in loco, de um modo simultaneamente assustador e fascinante. Para quem estiver interessado, a central fica em Cachorro, mesmo ao pé do aeroporto da ilha do Pico.

PS: Na imagem vê-se o autor destas linhas, amedrontado, a tirar uma fotografia. O barulho gerado pela central e a rebentação das ondas impunham respeito...

21 maio, 2005

Seminário Nacional "Problemática dos Incêndios - O que nos reserva o futuro?"

A Associação Internacional de Estudantes de Agricultura (comité Algarve) e a Faculdade de Engenharia de Recursos Naturais da Universidade do Algarve, organizam o Seminário "Problemática dos Incêndios - O que nos reserva o futuro?".

O evento está agendado para 25 de Maio, das 09h00 às 17h50, no Campus de Gambelas - Grande Auditório da Universidade do Algarve.

Esta iniciativa surge face aos recentes registos de fogos florestais, convertidos num dos processos de maior impacte socio-económico e ambiental da região algarvia. Fogos que são, também, uma constante ameaça ao património florestal/natural e a toda a economia familiar/empresarial dependente deste sector.

Assim,

- Como resolver de forma efectiva e duradoura este problema?
- Como enfrentar as consequências de uma possível alteração climática?
- Que estratégias e acções no domínio de prevenção/combate aos incêndios florestais, num interior cada vez mais despovoado, envelhecido e sem capacidade reactiva?

Estas são algumas das questões que justificam a realização deste Seminário.

Para lhes responder, foi convidado um Painel diverso de Especialistas de indiscutível credibilidade. E para que as conclusões possam vir a encontrar políticas concertadas e consequentes, o evento conta com a presença de vários membros do Governo e outras individualidades, como por exemplo António Costa, ministro da Administração Interna e o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Rui Gonçalves.



Pesquise aqui por mais informação.

Programa também disponível aqui.

Fonte: Portal da Juventude

20 maio, 2005

Congresso Repensar as Cidades

Nos próximos dias, de 6 a 8 de Junho, vai realizar-se, na cidade do Porto, o Congresso Repensar as Cidades, como parte do projecto Atlante.

Este projecto tem por objectivo repensar as cidades a partir de um planeamento integral, onde o Centro Histórico e em geral o perímetro do Património Mundial (nele participam Municípios Atlânticos com Centro Histórico, classificados pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade), não é contemplado apenas como um património físico a preservar para atrair o turismo.

Trata-se de procurar fórmulas que permitam um desenvolvimento económico e de serviços, que façam do Centro Histórico uma zona tão atractiva para os habitantes das cidades, como outras sem as suas limitações.

As cidades da parceria vão cooperar para melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, melhorar o nível económico e, além disso, melhorar a quantidade e qualidade de turismo.

Durante este Congresso, no dia 7 de Junho pelas 18:30 na Biblioteca Almeida Garrett, será apresentado o livro "Do Projecto ao Objecto", uma colaboração entre a Câmara Municipal do Porto e o Centro Português de Design.

Consulte aqui o programa do congresso.

A inscrição neste Congresso, é gratuita e pode ser efectuada até ao dia 31 de Maio.

19 maio, 2005

Concurso Solar "Padre Himalaya" 2005

Este concurso tem por objectivo promover a divulgação das energias renováveis junto das camadas mais jovens da população, através do envolvimento em actividades de projecto que façam uso de princípios científicos e das suas aplicações tecnológicas, que estimulem o gosto pela actividade experimental e promovam a aquisição de hábitos de cidadania conducentes a um uso mais racional dos recursos energéticos do nosso planeta.

O concurso, que decorrerá de Janeiro a Junho de 2005, consiste na construção de protótipos que funcionem em condições reais de radiação solar e está organizado em seis escalões dirigidos a diferentes níveis de ensino.

O Relatório Final deve ser enviado entre 25 de Maio e 10 de Junho e a competição final decorrerá do dia 25 de Junho no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa (antiga expo 98).

Documentos úteis:

Para esclarecer dúvidas contacte a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

Indicações para elaboração do relatório

Perguntas Frequentes

Guia da Energia Solar

Cartaz de divulgação do concurso (Ficheiro Zip 2MB)

Concurso Solar "Padre Himalaya": Edição 2004



Artigos relacionados:

Energia Solar descentralizada: O Sol nasce para todos - Os Ambientalistas - Março de 2004

Iniciativa Pública - "Água Quente Solar para Portugal"



Fontes: Naturlink e Ciência Viva

17 maio, 2005

Ecocidadania

No âmbito da III Semana de Desenvolvimento Pessoal, realizou-se hoje na Universidade do Algarve uma palestra sobre Ecocidadania proferida pelo Prof. Luís de Rasilla. Este prof. é o coordenador do “PROYECTO INTER/SUR PARA LA DEMOCRACIA CIUDADANA Y LA ECOCIUDADANÍA” e mais informação pode ser consultada em www.ecocidadania.org. A página não prima pela qualidade mas o projecto em si é interessante uma vez que oscila (na opinião muito pessoal do autor destas linhas) entre a utopia, a anarquia e um projecto interessantissimo de participação pública.

Formem a vossa opinião e deixem aqui os vossos comentários.

16 maio, 2005

Grandes Barragens - Mecanismos de Financiamento e Impactes Ambientais

Em termos internacionais, quando falamos de financiamentos relacionados com grandes projectos hidroeléctricos, não podemos dissociar a viabilidade económica dos mesmos do eventual apoio que as Instituições Financeiras Internacionais (IFIs) ou a Agências de Crédito à Exportação (ECAs) lhes venham a conceder. Quando esses apoios são recusados, muitas decisões políticas acabam por ser revogadas e os promotores dos projectos acabam, em última instância, por abandoná-los.

As ECAs, em particular, têm sido responsáveis pela transferência de fluxos financeiros dos países do norte para os países em desenvolvimento sem acautelar, na maior parte dos casos, os seus impactes ambientais e sociais. As três Gargantas na China são um exemplo conhecido, mas projectos de produção hidroeléctrica na Índia, no Sudão, na Turquia, em Moçambique ou no Brasil também poderão carecer da mesma falta de rigor ao nível da avaliação dos impactes.

Em Portugal temos igualmente grandes projectos hidroeléctricos que foram financiados por IFIs como a Barragem do Alqueva (via Banco Europeu de Investimento) e temos outros projectos, como a "projectada" Barragem do Sabor que provavelmente só encontrará a sua viabilidade económica, enquanto projecto, se obtiver financiamento no exterior, por intermédio destas instituições financeiras.

Vai decorrer amanhã, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Anfiteatro 1B, Edifício VII) em Almada (Monte da Caparica), entre as 15:30 e as 17:00 um debate intitulado "Grandes Barragens - Mecanismos de Financiamento e Impactes Ambientais" que se centrará principalmente na discussão do projecto ECA Ibéria, um projecto da responsabilidade da LPN, Euronatura, Quercus, Amnistia Internacional - secção portuguesa e Observatori del Deute en la Globalització- ODG que incide sobre a temática acima descrita.

O debate contará com os seguintes oradores: Pedro Mendes (INAG), José Teixeira (Plataforma Sabor Livre), Eugénio Sequeira (LPN), Renato Roldão (Euronatura) e o moderador será Rui Santos, do Centro de Economia Ecológica e Gestão do Ambiente da FCT/UNL.



Artigos relacionados:

Debate "As Agências de Crédito à Exportação" - Os Ambientalistas: Abril de 2005

Um olhar sobre as fontes de energia renovável em Portugal

A análise da utilização de fontes de energia renovável (FER), numa perspectiva integradora, não deve esquecer questões que se situam a montante, como as razões da utilização destas fontes mas, também, problemas a elas associadas. Importa referir que as FER apresentam diversas vantagens: não utilizam recursos finitos como o petróleo, possibilitam uma maior independência face ao exterior e, de uma maneira geral e à escala a que são implementadas, apresentam menores impactes ambientais.

Pelos motivos acima expostos, e na sequência do Protocolo de Quioto, foi aprovada, em 2001, a Directiva Europeia 2001/77/CE para a promoção das fontes de energia renovável. Esta Directiva estabeleceu metas indicativas nacionais relativas ao consumo futuro de electricidade produzida a partir de fontes de energia renovável para o ano de 2010, tendo Portugal uma meta de 39%.

Não se pode, no entanto, ignorar que também as FER apresentam problemas ambientais que variam consoante o tipo de fonte, a localização dos centros electroprodutores, bem como com o modo como os projectos são implementados. É por este motivo que, do ponto de vista ambiental e da eficiência económica, é também muito importante trabalhar na redução do consumo de energia na fonte, matéria que tem sido um pouco esquecida. Evitar o consumo excessivo de energia implica, necessariamente, evitar impactes ambientais – o kWh “mais limpo” é aquele que não é desperdiçado (...)

Ver a versão completa no Portal do Engenheiro.

14 maio, 2005

Solos europeus em risco de desertificação

Atlas Europeu dos SolosAté ao final do ano a Comissão Europeia conta finalizar uma directiva que obrigará à protecção dos solos por parte dos Estados Membros, com repercussões nomeadamente nas práticas agrícolas e no planeamento urbano.

De acordo com estudos recentes, mais de 1/3 dos solos europeus está em risco e as principais ameaças têm a ver com más práticas de urbanização, erosão, salinização, compactação e poluição.

No caso de Portugal, o principal problema dos solos é a redução do seu teor em matéria orgânica, associada a políticas incorrectas no passado (como a campanha de trigo, a eucaliptização), que empobreceram os solos.

Em resultado da preparação da directiva foi publicado o Atlas Europeu dos Solos, recentemente apresentado pelo comissário europeu para a Ciência, em Bruxelas, que afirmou que ele "visa aumentar a consciência de que os solos são vitais à nossa sobrevivência e que temos que assegurar a sua qualidade".

Fonte: LPN


A consultar:

Atlas europeu dos solos - (Joint Research Center)

13 maio, 2005

Estamos a reciclar cada vez mais embalagens

ReciclagemSegundo os dados divulgados recentemente pela Sociedade Ponto Verde (SVP), em comparação com o primeiro trimestre de 2004, este ano houve um aumento de cerca de 8% de material entregue para reciclagem (papel/cartão, vidro, plástico, metais e madeira), ou seja, 68.705 toneladas, das quais cerca de metade foi papel/cartão.

A reciclagem de papel/cartão aumentou 14%, de vidro 4,3% e de plástico 1,8%. Segundo a SPV o aumento da reciclagem de plástico neste primeiro trimestre de 2005 equivale a uma redução na extracção de aproximadamente 42 mil barris de petróleo!!

Segundo as normas europeias, até ao final de 2005, Portugal terá de reciclar um mínimo de 25% do peso total dos resíduos de embalagens colocadas anualmente no mercado nacional, com um mínimo de 15% para cada tipo de material.

Fonte: LPN

12 maio, 2005

Exposição e Debate – Betão Armado em Cidade

Irá decorrer um debate na próxima 6ª feira, dia 13 de Maio, pelas 21h.30, no Fórum Romeu Correia (Almada - Praça S. João Baptista), sala Pablo Neruda, intitulado Betão Armado em Cidade, que conta com a participação de Fernanda Câncio (jornalista, autora de Cidades sem Nome), Miguel Quinhones (urbanista), Mário Moutinho (professor do Centro de Estudos de Socio-urbanismo, Univ. Lusófona) e Pedro Soares (geógrafo).

“... Nas últimas décadas, quase todas as cidades do país, e em particular as da Área Metropolitana de Lisboa, têm sofrido um crescimento descontrolado, com base em planeamentos urbanos deficientes ou inexistentes, orientados por pressões especulativas no campo do imobiliário (...).”

“Almada não é excepção. (...) Os espaços de construção em altura aumentaram, enquanto os espaços verdes de proximidade têm vindo a escassear. Como a este crescimento descontrolado está associado o transporte privado, os passeios em redor dos edifícios passaram a estar ocupados por veículos estacionados, as vias pedonais são um conceito desconhecido, poucos ousam circular numa bicicleta (uma aventura suicida), andar a pé obriga a contornar obstáculos e a fazer parte dos percursos na estrada.

Cidades sem sentido são o nosso cenário diário. Betão e mais betão, onde é quase heresia haver espaços para serem fruídos por todos nós. (...)”

“É urgente o debate e a participação de todos, de forma a propor mudanças no espaço urbano. A cidade não pode ser apenas obra de técnicos fechados em gabinetes, a cidade constrói-se com todos, a cidade só é a nossa cidade se a ela nos vincularmos com os nossos afectos, se sentirmos o espaço como nosso.”

In: 1º folheto Informativo sobre a iniciativa

Lá poderá encontrar também uma exposição de fotografias de Luís Gurriana e Luís Silva; Maquetas de Miguel Quinhones e 30 Anos de Caos Urbanístico, Exposição da Univ. Lusófona.

Organização: Grupo Vida Urbana e Ambiente

Participe!

11 maio, 2005

SOS Ambiente

O SEPNA - Serviço da Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR lançou recentemente o serviço SOS Ambiente, que consiste num espaço onde podem ser efectuadas denúncias via internet relativamente a atentados ambientais a que tenha assistido, ou sobre cuja existência tenha conhecimento mediante a existência de provas concretas.

No decorrer das suas actividades diárias, o SEPNA desenvolve as seguintes acções:

- protecção dos suportes naturais: solo, água e atmosfera
- protecção das espécies vivas, tanto em território nacional como na entrada e saída do mesmo
- prevenção da contaminação do meio natural, através da vigilância e controlo das actividades potencialmente degradantes, e a verificação dos níveis de contaminação
- repressão de condutas ilícitas contra a natureza e ambiente, nomeadamente violações graves e irreparáveis
- averiguação das infracções cometidas, a prática das pesquisas necessárias para a sua comprovação e a descoberta dos seus autores

Considero esta iniciativa louvável. Há inúmeras situações de ilegalidade com as quais nos confrontamos, que afectam o ambiente e nos prejudicam consequentemente a qualidade de vida. Este mecanismo vem facilitar o processo de denúncia e consequentemente melhorar não só a defesa do património ambiental, como também (potenciando uma cidadania mais participativa) contribuir para melhorar o nosso nível de vida.



Artigo relacionado:

Defenda o Ambiente, defenda os seus direitos! - Ambientalistas, Julho de 2004

02 maio, 2005

Versão Portuguesa das Directrizes de 2002 da Global Reporting Initiative

Global Reporting IniciativeSr. Empresário, caso ainda não tenha dado por isso fica hoje a saber que foi lançada em Novembro de 2004 a versão portuguesa das Directrizes de 2002 da Global Reporting Initiative.

Estas directrizes constituem um documento internacional de referência no que respeita à elaboração de relatórios de sustentabilidade. A existência destas linhas orientadoras permite que os relatórios de sustentabilidade de várias empresas de diferentes sectores e países possam ser comparados entre si.


As instituições que apoiam esta iniciativa:

- Reconhecem que o sector privado tem um papel catalizador na difusão e na promoção do desenvolvimento sustentável, através da implementação de políticas de sustentabilidade empresarial.

- Já incorporam algumas das melhores práticas do desenvolvimento sustentável na sua gestão diária e reconhecem a necessidade de um investimento crescente na aplicação dos conceitos nas unidades de negócio, nas exigências perante clientes e fornecedores, no diálogo com outras partes relevantes para o negócio da empresa e, de algum modo, com toda a comunidade envolvente.

- Exprimem publicamente o compromisso de divulgar, incentivar e promover a implementação deste conceito junto dos seus fornecedores e clientes, bem como nas organizações que integram as diferentes etapas da cadeia de valor associadas aos seus produtos ou serviços.

- Convidam as empresas portuguesas, nomeadamente as pequenas e médias empresas, a participarem activamente na compreensão e implementação das directrizes propostas pela Global Reporting Initiative, as quais podem ser interiorizadas por qualquer organização de um modo progressivo e independentemente da sua dimensão.

- Apelam às autoridades públicas para que promovam uma política de sustentabilidade para o tecido empresarial português, com o desenvolvimento de programas de apoio e incentivo à gestão sustentável, factor gerador de riqueza e competitividade para as empresas e para o País.

- Apelam ainda a que seja dada uma atenção especial à forma de promover a implementação da sustentabilidade junto das pequenas e médias empresas, as quais constituem cerca de 99,5% do tecido empresarial português, sendo responsáveis por mais de 74,7% do total dos postos de trabalho em Portugal.

Caso esteja interessado em assumir um compromisso com a sustentabilidade conheça aqui os benefícios de o fazer, consulte a versão portuguesa das directrizes (PDF) e veja aqui como aderir à Global Reporting Iniciative.



Fontes:

Sustentabilidade-Enmpresarial.org

Global Reporting Iniciative