Recuperar a central de aproveitamento de energia das ondas exige um investimento de um milhão de euros, repartidos a 50 por cento entre as empresas associadas do Centro de Energia das Ondas (CEO) e o fundo Demetec/Prime, avança o director do CEO, António Sarmento.São os problemas mecânicos que explicam o mau funcionamento desta central, construída em 1998, com capacidade para 400 kilowatts/hora e baseada na tecnologia de coluna de água oscilante. A CEO adianta que a segunda fase da central vai arrancar em Julho, sendo a ilha do Pico, nos Açores, o local de instalação.António Sarmento já tem um novo projecto na manga para apresentar a partir de Agosto de 2007: uma central semelhante à do Pico no quebra-mar da Foz do Douro. O projecto, que pretende aproveitar a energia das ondas em obras de protecção costeira, envolve entidades como a EDP, o Instituto Portuário e Transportes Marítimos, a Consulmar e o INETI. Para o CEO a energia das ondas, se aproveitada, pode representar, num futuro próximo, 20 por cento da electricidade consumida em Portugal.
Fonte: Ambienteonline.pt
Tive a oportunidade de visitar esta central em Abril. É de referir que neste momento não está a ser aproveitada nenhuma da energia gerada. O barulho e a energia das ondas sentem-se in loco, de um modo simultaneamente assustador e fascinante. Para quem estiver interessado, a central fica em Cachorro, mesmo ao pé do aeroporto da ilha do Pico.
PS: Na imagem vê-se o autor destas linhas, amedrontado, a tirar uma fotografia. O barulho gerado pela central e a rebentação das ondas impunham respeito...