28 junho, 2006

E que tal correr à pedrada com este género de “políticos”?!


<< O presidente da Câmara de Viseu e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, incitou anteontem a população da cidade a "correr à pedrada" os inspectores do Ministério do Ambiente, na sequência de uma queixa do presidente da Junta de Freguesia de Silgueiros.

O presidente da Junta de Freguesia de Silgueiros, António Coelho, conta na edição de hoje do "Jornal de Notícias" que foi multado e depois condenado em tribunal no inicío do ano, mas queixou-se na Assembleia Municipal do facto de os serviços do ambiente não terem multado uma obra clandestina feita por um munícipe naquela freguesia.

António Coelho lamentou que "o zelo e a celeridade com que autuaram a junta de freguesia de Silgueiros" não tenham sido os mesmos para a situação da obra clandestina.

Irritado, Fernando Ruas rematou a intervenção do presidente da junta com um
apelo: "Corram-nos à pedrada, a sério. Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada. Eu estou a medir muito bem aquilo que digo".

O presidente da ANMP queixou-se da actuação dos vigilantes da natureza - "esses senhores que na maioria dos casos aparecem para multar as juntas de freguesia" - e pediu que "tenham a dignidade de primeiro avisar os autarcas locais. É uma questão de respeito por quem foi eleito pelo povo. Isto é perfeitamente inacreditável", prosseguiu. "Nós queremos gente que vá ajudar as freguesias, não queremos gente que obstaculize o seu desenvolvimento", disse ainda.

O "Jornal de Notícias" cita ainda Ribeiro de Carvalho, da bancada socialista, que se opôs às declarações de Fernando Ruas.

"Nem a brincar se deve dizer aquilo. Correr à pedrada funcionários do Estado em exercício das suas funções é uma coisa completamente inusitada. Não subscrevo a afirmação, de modo nenhum", disse Ribeiro de Carvalho.

O PS pediu uma intervenção ao presidente da Assembleia Municipal, Almeida Henriques, que se limitou a dizer que não entendeu "as palavras do senhor presidente da Câmara como querendo dizer atirar pedras às pessoas", mas sim como "um apelo à concertação" entre serviços.

Hoje, em declarações à rádio TSF, Fernando Ruas negou que tenha lançado um apelo literal à violência contra os fiscais e compara a sua frase à expressão do treinador da selecção nacional de futebol, Luiz Felipe Scolari, sobre a existência de jogos de "mata-mata", explicando que o seu sentido não é interpretado como sendo causador de morte. >>


Fonte: PUBLICO.PT - 28.06.2006
Foto: www.solidariedade.pt

DISCUSSÃO PÚBLICA - Gestão Integrada da Zona Costeira Nacional

Galgamento OceânicoFoi nomeado, por despacho do MAOTDR, um grupo de trabalho que teve como missão «desenvolver as bases de uma estratégia que sustente uma política de ordenamento, planeamento e gestão da zona costeira portuguesa, continental e insular, nas suas vertentes terrestre e marinha».

Do trabalho desenvolvido resultou documento intitulado "Bases para a Estratégia de Gestão Integrada da Zona Costeira Nacional" (apresentado em conferência de imprensa a 26 de Janeiro deste ano).

A definição das bases estratégicas articulou aspectos como «o carácter dinâmico do litoral, a sua sensibilidade ambiental, a fragilidade biofísica, a diversidade e a complexidade dos seus habitats, bem como a sua valia social e económica».

As bases estratégicas definem os objectivos fundamentais, as linhas de orientação, bem como os domínios de intervenção prioritários e a tipologia das medidas de acção numa perspectiva de médio prazo.

Os comentários ao relatório podem ser enviados para o Fax número 213 232 532 ou para: gmaotdr(arroba)maotdr.gov.pt

Descarregue aqui o documento (formato pdf) e participe!


Fonte: CIACOMAR e MAOTDR

22 junho, 2006

I Seminário "Saúde e Ambiente"

Programa do SeminárioA relação, complexa e vulnerável, entre os factores ambientais e a saúde das populações estará em discussão no I Seminário “Saúde e Ambiente”.

O evento tem lugar no auditório do Campus Académico de Silves do Instituto Piaget, dia 5 de Julho, das 14h30 às 18h30.

A inscrição é gratuita e poderá ser efectuada até 30 de Junho.

Destinatários
Profissionais nas áreas de Saúde e Ambiente
Autarquias
Organizações Não Governamentais
Estudantes do Ensino Superior na Área da Saúde e Ambiente
Público em Geral

Informações e Inscrições
José Carlos Lourenço
T. 282 440 178 (Ext. 189)
F. 282 440 179
jlourenco(arroba)silves.ipiaget.org

Programa do Seminário
Ficha de inscrição

Seminário: As Águas Subterrâneas e a Gestão de Recursos Hídricos

Sistema aquíferoAssistiu-se no final do Século XX em Portugal a um profundo conjunto de modificações no que respeita à evolução dos modelos de gestão da água.

A evolução verificada no quadro legislativo, nas instituições relacionadas com a gestão da água, nas tecnologias que facultam as soluções adoptadas e na própria evolução dos consumos foi extraordinariamente acentuada em todos estes dominios.

O presente seminário pretende constituir um debate sobre a temática geral da evolução dos modelos de gestão da água que, na segunda metade do Século XX, conduziu à actual forma de, no nosso país, lidarmos com a gestão da água.

A abordagem proposta pretende desenvolver-se tendo em conta o papel que tem sido desempenhado pelas águas subterrêneas no nosso país ao longo deste período.

A temática a abordar tem sido amplamente debatida nos últimos anos pelos especialistas em águas subterrâneas. No entanto, na opinião dos organizadores deste seminário, é pouco conhecida do público em geral. Deste modo, pretende-se com o conjunto de palestras, contribuir para alargar o debate desta temática a uma faixa da população mais vasta.

O seminário é organizado pela IAH em colaboração com a Comissão Coordenadora do Mestrado em Biologia e Geologia para a Educação da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente e irá decorrer amanhã, no Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, em Faro.

Consulte aqui o programa do seminário e participe!

20 junho, 2006

Tertúlia - Alternativas de mobilidade para a cidade de Lisboa

Menos um Carro!Alternativas numa Cidade Tomada pelos Carros
Sábado, 24 de Junho

Numa altura em que o preço do petróleo atinge níveis históricos e em que os espaços urbanos são cada vez mais dominados por grandes vias rodoviárias e locais de estacionamento de automóveis, é urgente reflectir sobre formas de mobilidade alternativas, simultaneamente preservadoras do meio ambiente e da qualidade de vida dos moradores da cidade.

Será apresentado o movimento "Massa Crítica" e debatida a viabilidade da utilização da bicicleta e de outros meios de transporte não motorizados em Lisboa, tendo ainda lugar o visionamento do filme "Still We Ride".

Esta tertúlia terá lugar no colorido espaço dos Crew Hassan (Rua das Portas de Santo Antão, nº 159, 1º andar), mesmo ao pé do Coliseu, nos Restauradores, em Lisboa.


Panfleto para divulgação:

Frente
Verso

18 junho, 2006

"África urbaniza-se"

"Um relatório das Nações Unidas sobre o estado dos centros urbanos revela que o continente africano, cuja população ainda é maioritariamente rural, está a viver um conturbado e acelerado processo de urbanização.

A taxa de crescimento dos países do sul do Sara (4,58%) é a mais alta do mundo. O documento - divulgado hoje em Londres - prevê que se se mantiverem as tendências actuais, em 2030 haverá mais pessoas a viver nas cidades africanas do que no conjunto da Europa, sobretudo na África subsariana, onde 72% da população urbana já mora em barracas. Já a Ásia, concentrará metade da população urbana mundial.

Elaborado pelo programa Habitat, o relatório prevê que em 2007, pela primeira vez na história, a população urbana mundial supere a rural. Actualmente, 3.170 milhões de pessoas vivem nas cidades, de um total de 6.450 milhões. Um sexto da população mundial vive em bairros-de-lata. Para 2030, estima-se que a proporção de população urbana seja ainda maior, 5.000 milhões de um total de 8.100. Sendo certo que a partir de 2015 a população rural começará a decrescer.

A ONU aponta para os riscos desta abrupta urbanização: os moradores de bairros-de-lata passam mais fome, têm menos educação, menos chances de conseguir emprego no sector formal e sofrem mais com doenças do que o resto da população das cidades.

Segundo a ONU, o fenómeno urbano deste século serão as megacidades, densamente povoadas com mais de 10 milhões de habitantes. Haverá, também, as metacidades, caracterizadas por um crescimento descontrolado de mais de 20 milhões de habitantes. Prevê-se que em 2020 centros urbanos como Bombaim, Nova Deli, México, São Paulo, Nova Iorque, Dacar, Jacarta e Lagos vão receber esta classificação.

Os relatores advertem que, se não forem tomadas medidas para inverter a crescente urbanização, as barracas ameaçam converter-se no tipo predominante de habitação no século XXI, sobretudo na África subsariana e Ásia Meridional."

14 junho, 2006

Problemas nas Megacidades


O crime ou a Poluição são os principais problemas nas cidades, quer sejam de pequenas ou grandes dimensões. Mas nas Megacidades, aquelas com mais de 10 milhões de habitantes, estes e outros problemas do quotidiano rapidamente se transformam em “megaproblemas”.

Em 1995 existiam 14 Megacidades.
Em 2015, existirão 21.

Um artigo da Foreign Policy dá-nos conta dos principais problemas de 6 Megacidades.

Leia o artigo aqui.

12 junho, 2006

VIII Summer Institute on Global Environmental Issues

A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, vai realizar a Oitava Edição do Summer Institute on Global Environmental Issues.

Este ano, os temas a serem abordados incluem: “Global Governance: Alive or dead?”; Politicas Ambientais nos EUA e na EU; Estratégias para o Desenvolvimento Sustentável; Sustentabilidade Empresarial; Recursos Naturais Ameaçados; Clima, Secas e Recursos Hídricos; Biodiversidade; Agenda Energética; Epidemias, Pandemias e Saúde Pública Ambiental; Oceanos e as Políticas de Portugal/EU; Comercio Global; Responsabilidade dos Media.

Destinatários: Profissionais com interesses e responsabilidades na área do Ambiente, nomeadamente professores e estudantes universitários (finalistas) ou pósgraduação, jornalistas, membros de ONG’s e autarcas, profissionais dos sectores público e privado.

Local: Auditório da FLAD (Rua Sacramento á Lapa, nº 21, Lisboa)

Duração: Três dias e meio – a tempo inteiro, 9:30h – 17:30h ( Julho 3,4 e 5),
dia 6 de Julho, 9:30h – 13:00h

Condições: Habilitações mínimas – Licenciatura ou frequência do último ano da Licenciatura;
Bons conhecimentos de Inglês. Inscrição e frequência gratuitas. Selecção por análise curricular, actividade profissional, perspectiva e ambição pessoal. Serão seleccionados um máximo de 25 participantes.

NOTA: Nos primeiros três dias do curso a Fundação oferecerá o almoço. Para os participantes com residência fora do concelho Lisboa as despesas de alojamento e de transporte serão pagas pela FLAD mediante comprovativo.
Data limite de entrega de candidaturas: 23 de Junho

As candidaturas deverão ser enviadas por correio electrónico para vitor.ventura(arroba)flad.pt , com o título – Instituto de Verão. Deverão enviar também o CV resumido, bem como uma carta de apresentação explicando o motivo de interesse.

Organizações/ Individualidades Convidadas: QUERCUS; Environmental Defense (USA); Geota; LPN; EURONATURA; CNADS; Business Council for Sustainable Development - Portugal; UNEP; Ministério do Ambiente; Profº Evan Vlachos (Colorado State University); Profº
Viriato S. Marques; Prof. Dan Estes, Yale, (USA).

Para mais informações contactar vítor.ventura(arroba)flad.pt ou tel: 213935828 ou pelo fax - 213928772

10 junho, 2006

Projecto: O Meu Ecoponto

"O Meu Ecoponto" é um projecto desenvolvido pelo GEOTA e pela Sociedade Ponto Verde.

É apoiado por diversas entidades. Conta com a parceria especial dos sistemas multi-municipais de gestão de RSU Amarsul, Tratolixo e Associação de Municípios da Ilha de S. Miguel.

Sabemos que, actualmente, em Portugal, existem cerca de 25 000 Ecopontos e que esse número está constantemente a aumentar. Trata-se do sistema mais generalizado para a deposição selectiva de resíduos de embalagens, colocado à disposição do público.

Dadas as metas que o nosso país tem que cumprir para a reciclagem e valorização dos resíduos de embalagens, verifica-se a permanente necessidade de um aumento de eficácia dos processos de recolha que lhes estão associados.

Como a eficácia da recolha selectiva através dos ecopontos depende de vários factores, sendo o principal a participação do público, nasceu a ideia de aliar as novas tecnologias de informação, como a Internet, à participação e à avaliação, por parte dos utilizadores dos ecopontos, do funcionamento desses equipamentos.

A avaliação pelo público, utilizando as ferramentas disponibilizadas na página O Meu Ecoponto e noutros suportes, permitirá auxiliar os Sistemas Municipais/Autarquias a detectarem eventuais problemas e a melhorarem os processos de recolha, contribuindo assim para a eficácia global do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens - SIGRE.


Resumindo:

- Se acha que falta um Ecoponto na sua Zona, pode agora sugerir onde deve ficar.

- Se tem alguma observação a fazer sobre colocação de um ecoponto na sua rua, a sua eficácia, ou estado de conservação, pode agora fazê-lo através d'"O Meu Ecoponto"!

Registre-se, participe e deixe a sua opinião!

09 junho, 2006

Governo altera regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional


"O Governo aprovou a quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março, que revê o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional (REN).
O objectivo é conciliar o equilíbrio ecológico defendido pela REN com o desenvolvimento das populações residentes nas áreas abrangidas. Em comunicado, o executivo refere que as alterações garantem «uma maior proporcionalidade entre os interesses privados de ocupação do território e o interesse público da salvaguarda dos recursos».

Uma das principais consequências é a abertura da REN à construção de estações de tratamento de efluentes, fontes de energia renovável e ampliações de estabelecimentos industriais. Até aqui, este tipo de instalações exigiam um procedimento moroso, com a intervenção de várias entidades administrativas. De acordo com o Governo, a sua manutenção dependerá da conformidade com os instrumentos de gestão territorial, sendo decididas pelos municípios, no âmbito do planeamento municipal.

As modificações do regime jurídico da REN têm ainda em conta a diversidade dos territórios e valores a proteger. O Governo pretende desta forma viabilizar actividades que até aqui não se enquadravam nos procedimentos de reconhecimento de interesse público. Ficam permitidas, por exemplo, a construção de apoios agrícolas e de habitação própria para agricultores que exerçam a actividade a título principal. "

Oceanos e mares: Comissão propõe uma nova visão para uma Política Marítima Integrada


A Comissão Europeia publicou no passado dia 7 um livro verde intitulado “Para uma futura política marítima da União: Uma visão europeia para os oceanos e os mares”, em que interroga os cidadãos sobre a atitude que pretendem adoptar em relação aos oceanos e aos mares e lança um dos mais amplos exercícios de consulta pública na história da UE. Esta iniciativa responde a uma consciência crescente do papel vital que o mar desempenha já como motor da prosperidade na Europa e do seu potencial para a criação de postos de trabalho e de maior bem-estar. Os resultados deste exercício ajudarão a Comissão a definir uma nova visão para uma Política Marítima Integrada.

A principal pergunta do livro verde é a seguinte: pode a Europa dar-se ao luxo de continuar a gerir os mares e oceanos de um modo sectorial e desconexo? Ou soou a hora de instituir uma política marítima verdadeiramente integrada que liberte um potencial desaproveitado em termos de crescimento e emprego, ao mesmo tempo que a protecção do ambiente marinho é reforçada? E, em caso afirmativo, que metodologia adoptar?

O livro verde procura realçar as interligações e interdependências destes diversos domínios – uma cadeia não raro ignorada pelos procedimentos vigentes. Assinala, por exemplo, que o desenvolvimento de infra-estruturas portuárias tem de ser ponderado em relação à protecção dos ecossistemas locais, à promoção da aquicultura costeira e ao desenvolvimento do turismo, não descurando os benefícios do crescimento económico através do comércio internacional. Recorda que embarcações de pesca, navios porta-contentores, barcos de recreio, empresas petrolíferas e parques eólicos, por exemplo, têm de lutar por uma posição em águas cada vez mais disputadas. E sublinha igualmente o facto de esta convergência de mil e uma questões diferentes não ser a excepção, mas a norma, porquanto reflecte a riqueza e a diversidade subjacentes dos mares europeus.

As questões suscitadas no livro verde vão ser debatidas numa série de eventos organizados em vários Estados-Membros.

Para mais informações sobre os eventos públicos nos quais estas questões serão discutidas e a forma de contribuir para o debate, consultar:
Fonte: UE

Pint@ Verde: Educação Ambiental portuguesa em destaque

Que projecto é este?


Quem?

3 professores em escolas Açorianas: 2 itinerantes pela América do Sul com licença sem vencimento, a fim de contactar com aproximadamente 35 escolas, ONGs ou simplesmente com qualquer local com pinta “verde”. Aí farão um levantamento de imagens e recolha de informação a ser partilhada on-line. 1 que na sua escola em conjunto com os alunos criou e actualiza este site, editando a informação recebida.

O Quê?

Pesquisa e partilha no âmbito da Educação Artística aliada à Educação Ambiental.

Procura e registo de exemplos de Redução, Reutilização e Reciclagem.

Divulgação dos mais variados projectos desenvolvidos em cada escola, criando um banco de exemplos, motivando para uma rede de contactos e trabalho comum.

Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação como forma de aproximação.

Reutilização de materiais

Deixe aqui o seu comentário sobre esta iniciativa!

08 junho, 2006

8 de Junho - Dia Mundial dos Oceanos


Comemora-se hoje o Dia Mundial dos Oceanos, data que assinala a ligação estreita do Homem com os Oceanos e chama a atenção dos demais para as problemáticas destes ecossistemas vitais para o equilíbrio a nível planetário. A verdade é que apesar de os Oceanos nos alimentarem, regularem o clima, fornecerem uma farmacopeia de potenciais medicamentos e inspiração ilimitada, continuamos a tratá-los como uma lixeira, dizimam-se populações de peixes ou destroem-se habitats cruciais.

É por isso que se deve continuar a comemorar este dia e Os Ambientalistas se associam a ele cientes da importância destes corpos masivos de água que nomeiam o Planeta de Azul.

Hoje no Museu do Mar em Cascais vai haver um dia dedicado a esta temática com o cerne da questão a incidir em "Oceanos: recursos (in)finitos!?"


Começa também hoje a exposição SOS Oceano no Oceanário de Lisboa em que se propõe aprender como se pode explorar os Oceanos de uma forma sustentada, garantindo a sua sobrevivência para as gerações futuras. Dias 9, 10 e 12 de Junho haverá também lugar a um arraial junto ao oceanário com a bela da sardinha assada.

Mais uma vez aqui fica a sugestão para o dia dos Oceanos. Que melhor maneira de comemorar os Oceanos do que com um mergulho refrescante...

05 junho, 2006

5 de Junho - Dia Mundial do Ambiente


O dia Mundial do Ambiente, comemorado todos os anos a 5 de Junho, tem como tema no ano de 2006 os Desertos e a Desertificação, tema que merece toda a atenção política e do publico em geral. O slogan das comemorações deste ano é qualquer coisa como: "Não desertifiques as terras secas", dando assim enfase à importancia da protecção das terras secas que ocupam mais de 40 % da superfície planetária. Estes ecossistemas são a casa de um terço da população mundial sendo dos mais vulneráveis membros da sociedade.

As comemorações mundiais vão-se realizar na Argélia, enquanto que em Portugal, um pouco por todo lado, o dia não é esquecido, destacando-se a apresentação do estudo elaborado pela UNL sobre a qualidade do ar na baixa lisboeta e Bairro Alto na Feira do Livro de Lisboa a partir das 19 horas.

Um Bom dia do Ambiente são os votos d'Os Ambientalistas.

04 junho, 2006

Cordão humano pelo ambiente

No âmbito do lançamento de uma campanha europeia tendente a alertar os cidadãos para a influência que os seus gestos diários têm no ambiente (especificamente os consumos de energia que fazem aumentar as emissões poluentes) ontem, mil pessoas (maioritariamente ciclistas) formaram um cordão humano, em Lisboa, contra as alterações climáticas.

“Queremos cumprir Quioto para que esta zona não fique submersa”, lia-se numa faixa da associação ambientalista Quercus, que se associou à iniciativa da Comissão Europeia, lançada nos 25 países da União.

O dirigente da Quercus, Francisco Ferreira, afirmou que Portugal se afastou das metas do Protocolo de Quioto. “Achamos que este plano está no bom caminho, mas devia ir mais além. Somos ainda um país muito dependente das energias fósseis e o Governo é muito optimista”, disse, referindo-se ao Plano Nacional de Licenças de Emissão (PNALE), que se encontra em consulta pública até dia 15.

Fonte: O Primeiro de Janeiro

02 junho, 2006

Site Educação Ambiental

Já vai com um dia de atraso, mas já que ontem se celebrou o Dia Mundial da Criança, fica aqui uma sugestão bem interessante de um site para crianças sobre vários assuntos ambientais.

Tirando o pequeno (grande) pormenor do site ser em inglês, as crianças que o visitem vão poder ficar a saber por exemplo como ter um carro sem de facto possuir um (até os adultos devem querer saber isto), como criar uma cidade sem automóveis e toda uma panóplia de outras atitudes que os mais pequenos podem desde já começar a adoptar para criarem um futuro melhor.Aliás o site chama-se Create your future.

Podem consultá-lo aqui

Nova Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável

Segundo uma notícia avançada pela Agência Lusa, já em finais de Abril, a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável deverá estar pronta no Verão:

Ao fim de quatro anos de preparação e de várias versões, Portugal deverá ter uma Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS) no início do segundo semestre de 2006. A proposta de ENDS deverá ser aprovada "brevemente" em Conselho de Ministros e colocada depois em discussão pública, prevendo-se que esteja pronta para ser aplicada "ainda no Verão", disse Carlos Zorrinho, à margem de um debate sobre o tema, organizado pelo Conselho Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CNADS).
Carlos Zorrinho, que é também coordenador da Estratégia de Lisboa e do Programa Tecnológico, sublinhou a importância de a proposta incorporar e articular vários planos sectoriais - alguns dos quais já em vigor - e reunir o máximo de contributos e consenso.

As linhas gerais da estratégia, que foram hoje apresentadas por Gonçalves Henriques, membro da equipa da ENDS, assentam em três metas transversais:
- colocar Portugal em 2015 num patamar de desenvolvimento próximo da média
europeia,
- entre os primeiros 15 países do Índice de Desenvolvimento Humano
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e
- entre os primeiros 25 mais competitivos do mundo.

Para tal, deverá ser seguido um conjunto de orientações estratégicas que se centram no desenvolvimento económico, na coesão social e na protecção e valorização do ambiente.

As principais críticas à versão em discussão da ENDS prendem-se com a forma de forma de integrar os vários planos nacionais nesta estratégia e à maneira de compatibilizar o desenvolvimento económico com a preservação dos recursos, como acontece com a construção e o turismo. No que diz respeito ao primeiro ponto, o CNADS aponta o Plano Energético Nacional e o Plano para as Alterações Climáticas, o desenvolvimento regional e local, os sectores do turismo e das pescas, ou a articulação com o futuro Plano de Acção Ambiente e Saúde. O CNADS considerou ainda que a reforma fiscal "ecológica" se mantém "como uma das omissões mais importantes da ENDS".

Fonte: Agência Lusa

01 junho, 2006

Conferência - "Estratégias Regionais para reduzir emissões de gases com efeito de estufa e mitigar a poluição do ar e da água."

Vai ser realizada amanhã a conferência: "Regional Strategies to reduce Greenhouse Gases, mitigate air and water pollution. What is required?"

A conferência será proferida pela Dra Stephanie Pincetl, especialista em planeamento urbano e sustentabilidade, Directora do Urban Center for People and the Environment, e professora visitante na UCLA.

Os seus interesses incluem o ordenamento e governação urbana, e a criação de interfaces entre cientistas, economistas e decisores. Parte da sua actividade recente está relacionada com a implementação de boas práticas de ordenamento e decisão na cidade de Los Angeles.

A Conferência será seguida de debate moderado pelo Prof. Filipe D. Santos.

2 de Junho de 2006, 12h
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Edifício C6, Sala 6.2.56, Campo Grande