- Ordenamento do território: com a aprovação do novo regime jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, é dada maior autonomia às autarquias em termos de ordenamento do território. Na opinião da Quercus, essa maior autonomia aliada ao facto de o grosso das receitas municipais provirem da construção constitui um ponto negativo;
- Aumento de projectos de intervenção em área de Rede Natura: quem não ouviu já falar dos PIN – projectos de potencial nacional?
- Culturas transgénicas com “seguro de protecção”: na opinião da Quercus, o Decreto-Lei n.º 387/2007, que estabelece o Fundo de Compensação destinado a indemnizar danos económicos causados pela produção de milho transgénico, perverte o Princípio do Poluidor Pagador e abre caminho à generalização da contaminação ambiental por organismos geneticamente modificados;
- Má qualidade das águas dos rios portugueses;
- Resíduos perigosos de Sines sem solução: as 140 mil toneladas de lamas oleosas de Sines, que estão depositadas num aterro em Santiago do Cacém, continuam sem solução.
Já os 5 melhores factos de 2007 escolhidos pela Quercus são os seguintes:
- Menos área florestal ardida: em 2007 arderam menos de 20 mil hectares, um valor muito bom comparado com as “médias” de anos anteriores, sempre superiores aos 100 mil hectares;
- Novas metas para as energias renováveis: em 2007 Portugal comprometeu-se a subir a produção a partir de renováveis de 39% para 45% na energia eléctrica e de 5,75% para 10% nos biocombustíveis até 2010;
- Entrada em vigor do sistema de certificação energética dos edifícios;
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- Presidência Portuguesa do Conselho Europeu: no decorrer desse período foram destacados alguns temas ambientais importantes, como a qualidade e escassez da água, alterações climáticas e negócios e biodiversidade.
Fica aqui também uma achega para reflexão por parte d’Os Ambientalistas, a importância da Conferência de Bali que, com um acordo tirado a ferros, parece levar no bom caminho o esforço global no combate às alterações climáticas. Em relação a este assunto, o ministro do Ambiente, Nunes Correia, considerou a Conferência de Bali "um sucesso muito grande e significativo" para o ambiente, uma vez que conseguiu "comprometer" todos os países no caminho para redução de emissões.
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