Em Malta, num encontro de preparação da Conferência Ministerial sobre saúde e ambiente – “O Futuro das nossas Crianças” – que decorrerá em Junho, em Budapeste, foi lançado um alerta devido ao facto das crianças estarem a ser muito mais prejudicadas por riscos ambientais, do que se poderia pensar. Estas conclusões baseiam-se em resultados preliminares de um estudo sobre as ameaças ambientais para a saúde das crianças.
Em muitos locais da Europa, os cérebros dos jovens estão a ser bastante mais afectados devido a perigos ambientais do que vulgarmente se reconhece. Os investigadores, presentes no encontro, reclamam que a situação tem sido escamoteada pelos interesses da indústria e pelas liberdades do comércio.
Com este estudo pode-se concluir que o Chumbo continua a ser o químico mais perigoso para as crianças, e estima-se que 30% das crianças dos centros urbanos europeus têm níveis de sangue elevados. Estes dados demonstram que, nos países desenvolvidos, entre 15 a 18 milhões de crianças sofrem de danos no cérebro causado por envenenamento com Chumbo. Mas nem só o Chumbo ameaça os mais jovens, a este junta-se uma larga gama de produtos, incluindo dioxinas, furanos, pesticidas, nitratos e nitritos, benzeno, metil-mercúrio, PCBs, etc.
Fonte: Naturlink (26-03-2004)