Os estuários são áreas de intensa ocupação humana há longas centenas de anos, pois constituem áreas de elevada produtividade e com condições privilegiadas para o estabelecimento de agregados populacionais. Acontece que esta ocupação ocorre muitas vezes de forma indevida, não respeitando o leito de cheia dos rios, a protecção de superfícies de infiltração ou a manutenção de áreas para a conservação da biodiversidade dos estuários.
Deste modo, vivemos hoje uma situação onde é necessário proteger pessoas e bens contra os avanços do mar, o assoreamento dos rios e as cheias, sendo esta protecção conseguida, muitas das vezes, com o recurso à construção de infra-estruturas pesadas de engenharia costeira.
Sabemos hoje que a acentuada erosão costeira existente nalguns sectores da costa Portuguesa deve-se à combinação de diversos factores, nomeadamente a elevação do nível do mar, a diminuição da quantidade de sedimentos fornecidos ao litoral, a degradação das estruturas de protecção naturais causada pelo Homem e a realização de obras de engenharia costeira. Se alguns factores são incontroláveis pelo Homem, outros dependem de processos de tomada de decisão, na maior parte das vezes, política. A insistência na construção de infra-estruturas pesadas de protecção costeira já provou por diversas vezes serem soluções caras, irreversíveis e ineficazes, na medida em que solucionam o problema num ponto mas transferem o problema para outras zonas.
O ordenamento das zonas costeiras necessita de ser repensado numa lógica de equilíbrio e não de uma luta contra os elementos da Natureza. Para este exercício, é necessário envolver todos os interventores com responsabilidades nestas áreas, bem como a sociedade civil.
Venha participar no Debate da LPN "Estuários e Zonas Costeiras - que ordenamento?", dia 28 de Outubro, das 18 às 20 horas, na FCUL - Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no Bloco C1, Piso 3, Anfiteatro 1.3.14, em Lisboa.
Deste modo, vivemos hoje uma situação onde é necessário proteger pessoas e bens contra os avanços do mar, o assoreamento dos rios e as cheias, sendo esta protecção conseguida, muitas das vezes, com o recurso à construção de infra-estruturas pesadas de engenharia costeira.
Sabemos hoje que a acentuada erosão costeira existente nalguns sectores da costa Portuguesa deve-se à combinação de diversos factores, nomeadamente a elevação do nível do mar, a diminuição da quantidade de sedimentos fornecidos ao litoral, a degradação das estruturas de protecção naturais causada pelo Homem e a realização de obras de engenharia costeira. Se alguns factores são incontroláveis pelo Homem, outros dependem de processos de tomada de decisão, na maior parte das vezes, política. A insistência na construção de infra-estruturas pesadas de protecção costeira já provou por diversas vezes serem soluções caras, irreversíveis e ineficazes, na medida em que solucionam o problema num ponto mas transferem o problema para outras zonas.
O ordenamento das zonas costeiras necessita de ser repensado numa lógica de equilíbrio e não de uma luta contra os elementos da Natureza. Para este exercício, é necessário envolver todos os interventores com responsabilidades nestas áreas, bem como a sociedade civil.
Venha participar no Debate da LPN "Estuários e Zonas Costeiras - que ordenamento?", dia 28 de Outubro, das 18 às 20 horas, na FCUL - Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no Bloco C1, Piso 3, Anfiteatro 1.3.14, em Lisboa.
A entrada é livre.