para os co-autores d'Os Ambientalistas e para todos os nossos leitores e suas famílias.
Feliz Natal!
23 dezembro, 2008
19 dezembro, 2008
Seminário Internacional - Em defesa do direito à água
Vai realizar-se no dia 10 de Janeiro de 2009 (início ás 10:30) o Seminário Internacional - Em defesa do direito à água, que terá lugar em Lisboa (Av. Professor Aníbal de Bettencourt, 9), no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.O Seminário é organizado pela Fundação Nova Cultura da Água e aborda temas como: a gestão privada e gestão pública de sistemas de água e saneamento, o direito à água, a nova cultura da água e a situação de Portugal face a estas problemáticas.
Consulte aqui o programa provisório e o manifesto que convoca o evento.
07 dezembro, 2008
Recipes for Disaster - Antecipando o fim do petróleo
"Recipes for Disaster" ("Receitas para o desastre") é o título do documentário que o realizador finlandês John Webster filmou durante um ano, sobre o rígido plano que a sua família seguiu para consumir o mínimo possível de produtos que estejam relacionados com o petróleo ou seus derivados.
"Um filme de documentário, uma comédia de erros, acerca de um tema demasiado sério para ser ignorado" - cbc.ca
Mais Informação:
Proudutora Millenium
"Um filme de documentário, uma comédia de erros, acerca de um tema demasiado sério para ser ignorado" - cbc.ca
Mais Informação:
Proudutora Millenium
18 novembro, 2008
ANIMALS SAVE THE PLANET
Isto é formidável
Para ver, rir e aprender... clicar aqui:
ANIMALS-SAVE-THE-PLANET
Alguns vídeos estão muito bem conseguidos
Para mim,
O pinguin ciclista
O hipopótamo cantador
O polvo apaixonado
Quando nos divertimos tudo parece mais fácil. Até a própria vida.
Para ver, rir e aprender... clicar aqui:
ANIMALS-SAVE-THE-PLANET
Alguns vídeos estão muito bem conseguidos
Para mim,
O pinguin ciclista
O hipopótamo cantador
O polvo apaixonado
Quando nos divertimos tudo parece mais fácil. Até a própria vida.
13 novembro, 2008
De espanha, bons ventos
«A lei espanhola de ordenamento do litoral já tem 20 anos, mas só agora começou a ser aplicada. Significa que as casas compradas à beira-mar passam para as mãos do Estado.»
08 novembro, 2008
03 novembro, 2008
Relatório Living Planet (WWF)
O relatório bianual Living Planet recentemente publicado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) chama a atenção para o «colapso ecológico» do planeta caso a pressão humana sobre os recursos naturais da Terra se mantiver nos níveis actuais.
Não é de estranhar a conclusão a que o WWF chegou pois, como é do conhecimento geral, vivemos acima das capacidades do nosso planeta.
Apenas gostaria de chamar a atenção para algumas notas deste relatório (que não li, apenas tomei conhecimento através da imprensa), nomeadamente o facto de os americanos terem uma pegada ecológica média de 9,4 hectares, equivalente a 4,5 planetas Terra enquanto os chineses com uma população quatro vezes superior à dos Estados Unidos, apresentarem uma pegada de 2,1 hectares por pessoa (um planeta).
A UE apresenta também um deficit ecológico preocupante: uma pegada ecológica de 4,7 hectares por cidadão (2,3 planetas) e uma biocapacidade de 2,3 hectares. Portugal, por sua vez, tem uma pegada ecológica média de 4,4 hectares, estando em 28.º lugar numa lista de 151 países, e uma biocapacidade de apenas 1,2 hectares (95.º lugar): «Seriam necessários dois planetas para manter o padrão médio de consumo de cada português» afirma WWF.
Acho curioso o facto de a China, país mais populoso do mundo com 1,32 biliões de habitantes e com uma elevada taxa de crescimento económico (> 8%/ano desde 2001), apresentar uma pegada ecológica de aproximadamente metade dos países ocidentalizados, Portugal incluído. Será uma questão de mentalidade/cultura dos chineses ou será apenas uma questão de tempo até estes apresentarem uma pegada ecológica semelhante aos países ocidentais?
Fonte: Jornal Digital
Relatório Living Planet da WWF disponível aqui.
Não é de estranhar a conclusão a que o WWF chegou pois, como é do conhecimento geral, vivemos acima das capacidades do nosso planeta.
Apenas gostaria de chamar a atenção para algumas notas deste relatório (que não li, apenas tomei conhecimento através da imprensa), nomeadamente o facto de os americanos terem uma pegada ecológica média de 9,4 hectares, equivalente a 4,5 planetas Terra enquanto os chineses com uma população quatro vezes superior à dos Estados Unidos, apresentarem uma pegada de 2,1 hectares por pessoa (um planeta).
A UE apresenta também um deficit ecológico preocupante: uma pegada ecológica de 4,7 hectares por cidadão (2,3 planetas) e uma biocapacidade de 2,3 hectares. Portugal, por sua vez, tem uma pegada ecológica média de 4,4 hectares, estando em 28.º lugar numa lista de 151 países, e uma biocapacidade de apenas 1,2 hectares (95.º lugar): «Seriam necessários dois planetas para manter o padrão médio de consumo de cada português» afirma WWF.
Acho curioso o facto de a China, país mais populoso do mundo com 1,32 biliões de habitantes e com uma elevada taxa de crescimento económico (> 8%/ano desde 2001), apresentar uma pegada ecológica de aproximadamente metade dos países ocidentalizados, Portugal incluído. Será uma questão de mentalidade/cultura dos chineses ou será apenas uma questão de tempo até estes apresentarem uma pegada ecológica semelhante aos países ocidentais?
Fonte: Jornal Digital
Relatório Living Planet da WWF disponível aqui.
30 outubro, 2008
Simples
«Uma padaria está a oferecer aos seus clientes um pão, na compra de 13, se prescindirem de saco de plástico.
Uma padaria de Vila Verde está a oferecer um pão aos clientes que prescindirem da saco de plástico, por entender que aquele material, não sendo biodegradável é prejudicial para o ambiente, disse hoje à Lusa o seu proprietário.
Manuel Arantes adiantou que a ideia é poupar o ambiente ao desgaste provocado pelo plástico deitado fora e abandonado a céu aberto: "a quem levar 13 pães, por um euro, eu ofereço um, se não quiser o saquinho de plástico", revelou.
O cliente leva, assim, 14 pães pela mesma moeda de um euro, o que - frisou - dá numa média assinalável de sete cêntimos por unidade, inferior ao preço de mercado.O dono da padaria "Grupo Jovem" diz que a ideia lhe surgiu quando ia a passar em Navarra, Braga, e viu sacos do estabelecimento no lixo. "Vi aquilo e pensei que, enquanto um pão na mão de um cliente pode durar dois minutos, um saco deitado fora por alguém pode poluir o ambiente durante centenas de anos", explicou.
A eficácia da ideia está a ser comprovada no dia-a-dia: "As pessoas têm aderido e de que maneira", referiu, frisando que é capaz de "passar uma hora a vender pão com todos os clientes a optarem por não levar saco de plástico".
O empresário, que trabalha 12 a 14 horas por dia a fazer e vender o pão, salienta que, com sentido ecológico ou apenas para conseguir mais um pão, a verdade é que muitos vilaverdenses já mudaram de hábitos. "Chegam mesmo a trazer sacos de pano de casa, ou então outras sacos plásticos que tenham vindo já das compras no supermercado", diz o responsável pelo "Grupo Jovem".»
Fonte: Expresso
29 outubro, 2008
Lista das 100 melhores empresas de tecnologias "limpas"
Foi apresentado recentemente o Guardian Library House 2008 Cleantech 100 onde estão representadas as 100 melhores empresas de tecnologias "limpas" da Europa. Usando a base de dados da Library House, as empresas foram seleccionadas por uma avaliação criteriosa da informação, recorrendo à supervisão de um painel de especialistas.
Ao considerar o potencial de crescimento destas empresas e o seu potencial impacto ambiental, o Guardian Library House 2008 Cleantech 100 apresenta um conjunto de empresas que se prespectiva que possam ter um grande impacte no planeta.
Ver a lista completa de empresas
Como é que as empresas foram seleccionadas?
Fonte: guardian.co.uk
24 outubro, 2008
Newsletter IRAR
O IRAR, entidade reguladora dos serviços de águas e resíduos em Portugal acaba de lançar a sua primeira newsletter digital. Enquanto entidade com responsabilidades ao nível da divulgação de informação é de saudar esta iniciativa que permite que a informação divulgada no sítio do IRAR relativamente ao sector chegue aos interessados, da forma mais célere e simplificada possível.
Para subscrever, clique aqui.
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23 outubro, 2008
Informação gratuita na caixa de correio
Quero deixar aqui a todos os ambientalistas que tenham algum interesse em matéria de saneamento, biodiversidade ou temas relacionados com o ambiente em geral, ligações de algumas publicações gratuitas possíveis de subscrever e que serão enviadas gratuitamente para a caixa de correio:
Water21 - Revista da International Water Association (subscrição gratuita por 6 meses com possibilidade de renovação)
www.iwapublishing.com/template.cfm?name=mailings
Newsletter Natura 2000
http://ec.europa.eu/environment/nature/info/pubs/natura2000nl_en.htm
Environment for Europeans
http://ec.europa.eu/environment/news/efe/index_en.htm
As 2 últimas publicações podem ser descarregadas da internet, o que se aconselha.
Cumprimentos.
Water21 - Revista da International Water Association (subscrição gratuita por 6 meses com possibilidade de renovação)
www.iwapublishing.com/template.cfm?name=mailings
Newsletter Natura 2000
http://ec.europa.eu/environment/nature/info/pubs/natura2000nl_en.htm
Environment for Europeans
http://ec.europa.eu/environment/news/efe/index_en.htm
As 2 últimas publicações podem ser descarregadas da internet, o que se aconselha.
Cumprimentos.
20 outubro, 2008
Cartoon - os assuntos importantes...
Um cartoon mais que certeiro nos dias que correm, onde os verdadeiros assuntos são negligenciados em detrimento de outros, motivados pela ganância.
Os créditos vão para o Prof. Hiroshi Takatsuki (Taka-tsuki quer dizer literalmente High Moon - Lua alta).
14 outubro, 2008
Divulgação pública
« A construção de mais uma cimenteira em Portugal, vai por em risco um património cultural e natural muito valioso e que é de todos nós. As empresas Espanhola ARICAM e a Portuguesa ESVAP apoiadas pela Câmara de Figueiró dos Vinhos e Governo Português pretendem instalar esta unidade fabril na freguesia da Aguda. Promovido através da empresa "Cimentaurus - Cimentos,Lda" o projecto encontra-se na lista de projectos PIN (Projecto de Interesse Nacional) em acompanhamento. Este monstro vai ser construído em cima da povoação de Aguda, vila rural muito antiga e sede de freguesia, pondo em causa a saúde e qualidade de vida dos seus habitantes e destruindo todo um legado agrícola ainda existente. O património natural e cultural que envolve este local é de uma grande riqueza e é considerado por muitos como "Sintra do interior":
- As Fragas de São Simão o maior monumento natural do pinhal interior.
- A Ribeira de Alge onde ainda existem trutas, lontras e garças reais e uma flora riquíssima.
- O Casal de São Simão (www.newsfromcasal.blogspot.com) uma das mais bonitas Aldeias do Xisto, alvo de vários investimentos públicos e campanhas publicitárias no estrangeiro.
Considerado pelo Região Turismo do Centro e Centro de Portugal de extrema importância para o Turismo. No Verão de 2008 foi ali feito um spot publicitário para promoção de Portugal em Espanha
- A Serra do Sicó, sitio classificado Rede Natura, onde foram compradas as pedreiras para abastecer a cimenteira. O aumento da área de exploração irá criar grande destruição na paisagem, chagas ambientais irreversíveis. A Cimenteira vai ficar a mais de 6 Kms das pedreiras e a passagem diária de camiões com pedra para a fábrica vai causar também grandes impactos na qualidade de vida das populações que atravessam, Chão de Couce, Pontão e a Vila de Avelar.
- A Barragem da Saonda, um projecto das Águas do Mondego, destina-se ao abastecimento de água à rede pública do Concelho de Ansião. Esta barragem é para ser construída na Ribeira de Alge e a sua albufeira vai localizar-se por baixo da cimenteira.
Como é possível que se autorize a construção de uma empresa poluente em cima de uma povoação e num local com um património tão rico? Como é possível que se autorize uma empresa estrangeira a destruir o nosso património para fabrico de matéria prima que dizem ser para exportar para o seu País? Porque é que os nossos governantes classificam de PIN (Projecto de Interesse Nacional) projectos que destroem o património natural, maior riqueza de Portugal e que é pertença de todos nós? Numa altura em que em todo o mundo se fala em preservação ambiental e redução de emissões para a atmosfera este projecto não se compreende.
Está no Blog Tertúlia do Pinhal uma petição contra a construção da Cimenteira
http://www.thepetitionsite.com/1/cimenteira-em-figueir-dos-vinhos-aguda
Vamos todos dizer NÃO a mais este atentado ao nosso património. Não podemos continuar a assistir calados á destruição do que mais temos de belo na nossa terra. Vamos dizer à Câmara de Figueiró dos Vinhos e aos nossos governantes que não queremos o nosso Portugal destruído. Defender e preservar o nosso património é garantir qualidade de vida às gerações vindouras.
Está no Blog Tertúlia do Pinhal uma petição contra a construção da Cimenteira
http://www.thepetitionsite.com/1/cimenteira-em-figueir-dos-vinhos-aguda
Vamos todos dizer NÃO a mais este atentado ao nosso património. Não podemos continuar a assistir calados á destruição do que mais temos de belo na nossa terra. Vamos dizer à Câmara de Figueiró dos Vinhos e aos nossos governantes que não queremos o nosso Portugal destruído. Defender e preservar o nosso património é garantir qualidade de vida às gerações vindouras.
Assinem, divulguem pelos vossos amigos. O vosso contributo è importante para preservar este cantinho de Portugal.
Obrigado
Luís »
E-mail enviado por Luís Santos
11 outubro, 2008
Será que a APESB já andou pelas ruas de Faro?
« O Município de Faro venceu o IX Concurso Nacional de Gestão de Resíduos Urbanos «Cidades Limpas – 2008», na categoria das cidades com população residente entre os 60.000 e os 80.000 habitantes.
A entrega da Bandeira Verde, símbolo do prémio Cidade Limpa – 2008, será entregue ao Município de Faro em cerimónia oficial presidida pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, Eng. Nunes Correia, que terá lugar no próximo dia 14 de Outubro na Cidade da Covilhã.
O Presidente da Câmara Municipal de Faro, José Apolinário, já dedicou este prémio a todos os homens e mulheres que na Câmara e na FAGAR têm com o seu trabalho contribuído para uma melhor imagem e limpeza da Cidade, adiantando que a Bandeira Verde de Cidade Limpa – 2008 é um justo reconhecimento do esforço feito pelo Município na melhoria da apresentação do espaço público. »
10 outubro, 2008
III Conferência Internacional de Resíduos Sólidos Urbanos
A Conferência organizada pela LIPOR em parecia com o ISR, terá lugar no Porto, nos dias 23 e 24 de Outubro de 2008. Esta Conferência abordará os principais aspectos da nova Directiva Quadro relativa aos Resíduos, como aplicar a hierarquia aí definida, os programas de prevenção na produção de resíduos, os objectivos de Reutilização e Reciclagem, a problemática dos resíduos orgânicos, os conceitos de Valorização e eficiência energética de resíduos, Subprodutos vs. Resíduos e a Responsabilidade alargada do Produtor.
Para consultar o programa clique aqui.
08 outubro, 2008
Lisboa - Orçamento Participativo on line
«O Orçamento Participativo (OP) é uma das formas de participação dos cidadãos na gestão da Câmara Municipal de Lisboa. Através do OP, os cidadãos, ou associações, podem indicar quais as áreas de intervenção da autarquia que considera prioritárias para o ano de 2009 e poderá apresentar e votar em propostas concretas, num valor máximo de 5 milhões de euros, para o orçamento do próximo ano. As propostas mais votadas serão integradas na proposta de orçamento e plano de actividades municipal.(...) »Mais informações aqui
Encontro ComSumo em Loulé
Vai realizar-se amanhã ás 18h, em Loulé, no Anfiteatro do INUAF (Instituto Superior D. Afonso III), o encontro ComSumo da DECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor), com o tema: "Poupança de Electricidade, Eficiência Energética e Consumo Sustentável".Trata-se da exposição de um conjunto de medidas de poupança energética doméstica e divulgação algumas informações úteis sobre comportamentos energeticamente mais eficientes (cerca de 45 m de duração - Entrada Livre).
Fonte: DECO
06 outubro, 2008
Consumismo - Contrapublicidade - Exposição
Exposição de Contrapublicidade, inaugurada dia 1 no Colectivo Cultural Bacalhoeiro em Lisboa, vinda directamente de Madrid, é uma reacção contra à ofensiva do consumismo e da publicidade. Uma forma inteligente de reflectir criticamente sobre a paranóia do consumismo e dos lucros das grandes multinacionais. Não percas esta oportunidade de poder ver de que forma inúmeros criadores do design Europeu, baseados em Clássicos da Arte, nos fazem reflectir sobre aquilo que consumimos no quotidiano. A Exposição estará patente só durante este mês. Passar lá é só mais uma forma de inteligência e de dizer não a tudo o que barbaramente nos querem impor
Colectivo cultural Bacalhoeiro
Rua dos Bacalhoeiros; nº 125 Lisboa.
05 outubro, 2008
Bancos de Biodiversidade Funcionam ou Não?!
«A conservação da biodiversidade é o parente pobre do ambiente em Portugal», reclama José Paulo Martins, da Quercus. Que o diga a política do Governo de Sócrates, nomeadamente os projectos de Potencial Interesse Público (PIN) e o Plano Nacional de Barragens, que privilegiam a construção em detrimento da biodiversidade.
«A conservação da biodiversidade deve ser intersectorial, senão não existe», reitera José Paulo Martins reconhecendo a falta de meios financeiros e humanos por parte da tutela – Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB). Para fazer face a esta questão, o ICNB lançou o programa Business&Biodiversity, que integra já 40 empresas em acções de conservação da natureza (Ler mais ).
01 outubro, 2008
Barragem do Tua adiada para 2010
« O início da construção da barragem do Tua foi adiado para meados de 2010, um ano depois da data prevista inicialmente. A EDP justifica com a necessidade de introduzir novos elementos no Estudo de Impacte Ambiental. (ler mais) »
Fonte: Movimento Cívico pela Linha do Tua
Divulgação de pedido público
«A Almargem é uma associação de defesa do património e do ambiente, fundada em 1988. Ao longo de 20 anos tem contribuído para tornar o Algarve um pouco mais ecológico. A sua acção pedagógica e as suas intervenções públicas têm influenciado as entidades governamentais e muitos projectos privados, no sentido de assumirem uma atitude diferente, mais positiva, a tomarem decisões mais correctas e mais responsáveis, promovendo a qualidade de vida, a preservação dos espaços naturais e da biodiversidade desta região que, durante décadas, tão penalizada tem sido por um modelo de desenvolvimento completamente insustentável.
Um trabalho empenhado e eficaz implica, no entanto, a existência de meios humanos e recursos financeiros. Com o avolumar da crise económica, tornou-se muito mais difícil garantir a participação de voluntários nas tarefas associativas e assegurar os apoios necessários à implementação de novos projectos.
Em Portugal, as associações como a Almargem estão cada vez mais dependentes da “boa vontade” das instituições políticas (governo, estruturas regionais, autarquias) e de entidades privadas (empresas).
E isso, como é óbvio, limita muito a liberdade de acção e a independência, valores imprescindíveis para a função que estas associações devem desempenhar na nossa sociedade.
Você pode, no entanto, ajudar a mudar um pouco esta situação !
Como ?
Fazendo apenas 2 coisas muito simples:
1. Reencaminhando este email para o maior número possível de amigos e conhecidos.
2. Depositando, através de uma qualquer caixa multibanco, 1 Euro (ou talvez um pouco mais…) na conta da Associação Almargem
(NIB: 007600001207333410259).
Qualquer destas acções, que não lhe tomarão certamente muito tempo, pode ajudar a criar uma onda de solidariedade, capaz de tornar esta associação mais forte e mais independente.
Se com tudo isto a Almargem obtiver 5.000 euros, já dará para substituir os velhinhos computadores da Sede, por material mais moderno e eficiente.
Se se puder reunir 100.000 euros, isso permitirá, por exemplo, sustentar durante dois anos um projecto de preservação, criação em viveiro e reintrodução na natureza de várias espécies ameaçadas de plantas e animais do Algarve.
Tudo depende de si !
Desde já muito obrigado pela sua participação.
Almargem
Alto de S. Domingos, 14 - 8100-756 Loulé
almargem@mail.telepac.pt
www.almargem.org »
Um trabalho empenhado e eficaz implica, no entanto, a existência de meios humanos e recursos financeiros. Com o avolumar da crise económica, tornou-se muito mais difícil garantir a participação de voluntários nas tarefas associativas e assegurar os apoios necessários à implementação de novos projectos.
Em Portugal, as associações como a Almargem estão cada vez mais dependentes da “boa vontade” das instituições políticas (governo, estruturas regionais, autarquias) e de entidades privadas (empresas).
E isso, como é óbvio, limita muito a liberdade de acção e a independência, valores imprescindíveis para a função que estas associações devem desempenhar na nossa sociedade.
Você pode, no entanto, ajudar a mudar um pouco esta situação !
Como ?
Fazendo apenas 2 coisas muito simples:
1. Reencaminhando este email para o maior número possível de amigos e conhecidos.
2. Depositando, através de uma qualquer caixa multibanco, 1 Euro (ou talvez um pouco mais…) na conta da Associação Almargem
(NIB: 007600001207333410259).
Qualquer destas acções, que não lhe tomarão certamente muito tempo, pode ajudar a criar uma onda de solidariedade, capaz de tornar esta associação mais forte e mais independente.
Se com tudo isto a Almargem obtiver 5.000 euros, já dará para substituir os velhinhos computadores da Sede, por material mais moderno e eficiente.
Se se puder reunir 100.000 euros, isso permitirá, por exemplo, sustentar durante dois anos um projecto de preservação, criação em viveiro e reintrodução na natureza de várias espécies ameaçadas de plantas e animais do Algarve.
Tudo depende de si !
Desde já muito obrigado pela sua participação.
Almargem
Alto de S. Domingos, 14 - 8100-756 Loulé
almargem@mail.telepac.pt
www.almargem.org »
28 setembro, 2008
Finalmente um destino adequado para as lâmpadas usadas
Já começaram a ser instalados por todo o país os primeiros 88 pontos de recolha de Lâmpadas em fim de vida, segundo a entidade gestora dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), Amb3e. Entre as Lâmpadas que podem ser colocadas nestes pontos de recolha, encontram-se as Fluorescentes (Tubulares, Circulares e Compactas) e Lâmpadas de Descarga de Gás (Luz mista, Vapor de sódio, Vapor de mercúrio e Vapor metálico).
As lâmpadas incandescentes, de halogéneo, de infravermelhos e os LEDs estão fora do sitema de recolha da Amb3E. No entanto, se estas estiverem inseridas em sistemas de iluminação (ex: lanternas) estão abrangidas.
Algumas informações importantes, relativas a reciclagem de REEE:
Localização de pontos de recepção de REEE
Quais as medidas a considerar para proceder à entrega de REEE nos Centros de Recepção da Amb3E?
Fonte: Amb3e
26 setembro, 2008
18 setembro, 2008
CP - Transporte Gratuito de Bicicletas
«É ecológico, é saudável e não custa. A sua bicicleta pode viajar sem custos adicionais todos os dias e em todos os horários.
Devem, no entanto, ser respeitadas as seguintes condições de transporte:
- Cada Cliente pode transportar apenas uma bicicleta.
- A CP não se responsabiliza pelos danos causados às bicicletas e/ou, a terceiros durante o respectivo transporte.
- As entradas e saídas das bicicletas são da responsabilidade do Cliente
- As bicicletas devem ser transportadas de forma a não obstruírem as portas e a não dificultarem a entrada e saída dos Clientes.
- Os Clientes não podem circular de bicicleta nas estações, átrios e passagens desniveladas ou inferiores.
- Nos comboios Regionais, para poder transportar a sua bicicleta deve dirigir-se ao Operador de Revisão a quem competirá sempre emitir o seu título de transporte (do cliente) e garantir, ou não, o transporte do respectivo velocípede uma vez que o mesmo está sujeito a limitações do espaço disponível e da tipologia do material circulante que é utilizado.
- Nos comboios Urbanos, o transporte é autorizado exclusivamente nas carruagens identificadas para o efeito.»
Fonte: CP
Devem, no entanto, ser respeitadas as seguintes condições de transporte:
- Cada Cliente pode transportar apenas uma bicicleta.
- A CP não se responsabiliza pelos danos causados às bicicletas e/ou, a terceiros durante o respectivo transporte.
- As entradas e saídas das bicicletas são da responsabilidade do Cliente
- As bicicletas devem ser transportadas de forma a não obstruírem as portas e a não dificultarem a entrada e saída dos Clientes.
- Os Clientes não podem circular de bicicleta nas estações, átrios e passagens desniveladas ou inferiores.
- Nos comboios Regionais, para poder transportar a sua bicicleta deve dirigir-se ao Operador de Revisão a quem competirá sempre emitir o seu título de transporte (do cliente) e garantir, ou não, o transporte do respectivo velocípede uma vez que o mesmo está sujeito a limitações do espaço disponível e da tipologia do material circulante que é utilizado.
- Nos comboios Urbanos, o transporte é autorizado exclusivamente nas carruagens identificadas para o efeito.»
Fonte: CP
17 setembro, 2008
Alguns artigos interessantes para ler
- The Economist
The EU gets closer to a target for renewable energy
- Environmental News Network
New Options for Home Wind Power
Economic slowdown to push 100m into poverty
- National Geographic News
Underwater Museum Planned for Egypt's Alexandria
- The New York Times
Arctic Ocean Ice Retreats Less Than Last Year
The EU gets closer to a target for renewable energy
- Environmental News Network
New Options for Home Wind Power
Economic slowdown to push 100m into poverty
- National Geographic News
Underwater Museum Planned for Egypt's Alexandria
- The New York Times
Arctic Ocean Ice Retreats Less Than Last Year
16 setembro, 2008
Uma Noite com Morcegos
26 DE SETEMBRO
Pôr-do-sol e início de noite no Vale da Benémola (concelho de Loulé) para observar e identificar as várias espécies de morcegos que habitam esta área protegida.Pontos de encontro: 18h30 (Loulé - Almargem); 19h00 (Benémola - Fica Bem).
Nível: 2 de 10 (1 km).
Equipamento: lanterna pequena, sapatos de campo, mochila, merenda.
Preços: 2 € (sócios e estudantes); 3 € (não sócios).
Inscrições: até 29 de Agosto (Telef. 289412959 / 960295202).
Obs.: a actividade será orientada por J. Tiago Marques (Univ. Lisboa);
nº limitado de inscrições.
11 setembro, 2008
10 setembro, 2008
Tetra Pak Lança campanha de esclarecimento.
De acordo com um estudo realizado pela Tetra Pak Ibéria, 69% dos inquiridos admitiu reciclar embalagens de leite e sumos, mas cerca de ¼ coloca-as no ecoponto errado: o azul.
Nesse sentido, a Tetra Pak Ibéria acaba de lançar no mercado português uma nova campanha de publicidade. Com o nome “Impacto Mínimo”, o spot tem como objectivo incentivar o consumidor a reciclar e esclarecer eventuais dúvidas. A campanha terá um investimento total de cerca de 300 mil euros e pode ser vista na RTP1 e TVI até Outubro.
Além da presença em televisão, a empresa aproxima-se também do consumidor com o portal www.protegeoqueebom.pt . Esta nova ferramenta de comunicação, desenvolvida em parceria com diversas entidades oficiais e organizações não-governamentais, pretende ser uma fonte de informação em temáticas essenciais na construção de uma sociedade mais harmoniosa: segurança alimentar, nutrição e saúde, ambiente e sustentabilidade.
“Com o lançamento da campanha de publicidade e do portal, pretendemos incentivar o consumidor a assumir a sua co-responsabilidade na protecção do ambiente”, afirma Vera Norte, Directora de Comunicação da Tetra Pak Ibéria. “A médio prazo, esperamos contribuir para o aumento da taxa de reciclagem das embalagens de cartão para bebidas em Portugal, de forma a podermos atingir os níveis de reciclagem médios europeus” continua.
Nesse sentido, a Tetra Pak Ibéria acaba de lançar no mercado português uma nova campanha de publicidade. Com o nome “Impacto Mínimo”, o spot tem como objectivo incentivar o consumidor a reciclar e esclarecer eventuais dúvidas. A campanha terá um investimento total de cerca de 300 mil euros e pode ser vista na RTP1 e TVI até Outubro.
Além da presença em televisão, a empresa aproxima-se também do consumidor com o portal www.protegeoqueebom.pt . Esta nova ferramenta de comunicação, desenvolvida em parceria com diversas entidades oficiais e organizações não-governamentais, pretende ser uma fonte de informação em temáticas essenciais na construção de uma sociedade mais harmoniosa: segurança alimentar, nutrição e saúde, ambiente e sustentabilidade.
“Com o lançamento da campanha de publicidade e do portal, pretendemos incentivar o consumidor a assumir a sua co-responsabilidade na protecção do ambiente”, afirma Vera Norte, Directora de Comunicação da Tetra Pak Ibéria. “A médio prazo, esperamos contribuir para o aumento da taxa de reciclagem das embalagens de cartão para bebidas em Portugal, de forma a podermos atingir os níveis de reciclagem médios europeus” continua.
Fonte: Tetra Pak
01 setembro, 2008
Alguns artigos interessantes para ler
Economist
Arctic sea ice is shrinking at an alarming rate
The Ecologist
Water, water everywhere?
elmundo
Hallan una forma de transformar el calor del asfalto en una fuente de energía
Renewable energy world
Thirty Reasons Why Organizations Must Get Off Petroleum Now
Le Monde diplomatique
Urbanismo e corrupção: as mais-valias e o desenvolvimento urbano
Environmental News Network
Sea level rises could far exceed IPCC estimates
Arctic sea ice is shrinking at an alarming rate
The Ecologist
Water, water everywhere?
elmundo
Hallan una forma de transformar el calor del asfalto en una fuente de energía
Renewable energy world
Thirty Reasons Why Organizations Must Get Off Petroleum Now
Le Monde diplomatique
Urbanismo e corrupção: as mais-valias e o desenvolvimento urbano
Environmental News Network
Sea level rises could far exceed IPCC estimates
21 agosto, 2008
Caça em Zona de Protecção Especial na Ria de Aveiro
Por Abel Cunha in JN, 13 Ago 2008
"(...)Porque em Portugal, pouco ou nada nos surpreende, nesta ZPE é permitido caçar. Integrando o território da zona de caça municipal de Estarreja, encontra-se atribuída a sua exploração à associação de caçadores e pescadores de Avanca. Em dias de caça, os tiros dos caçadores cruzam-se com os visitantes que acabam a fugir apavorados e, indignados.
(...)
Para além do abate indiscriminado referido, esta gente primitiva, para facilitar a barbárie, periodicamente incendeia os canaviais - o que ainda aconteceu no passado domingo, incêndio que não se propagou devido à chuva - com a finalidade de desproteger as aves e assim as abater facilmente. E tudo isto se passa em total impunidade. A entidade exploradora nada faz nem abdica do território, a CME, pela voz do seu presidente, alega nada ter a ver com o assunto, o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, limita-se a dar pareceres e, a Circunscrição Florestal do Centro, responsável pela demarcação das zonas de caça, não dá qualquer resposta quanto à imoralidade de ter estabelecido numa ZPE uma zona municipal de caça nem sequer faz cumprir a lei ou obriga a associação de Avanca a fazer a fiscalização necessária. (...)"
Para ler mais clicar aqui: JN
"(...)Porque em Portugal, pouco ou nada nos surpreende, nesta ZPE é permitido caçar. Integrando o território da zona de caça municipal de Estarreja, encontra-se atribuída a sua exploração à associação de caçadores e pescadores de Avanca. Em dias de caça, os tiros dos caçadores cruzam-se com os visitantes que acabam a fugir apavorados e, indignados.
(...)
Para além do abate indiscriminado referido, esta gente primitiva, para facilitar a barbárie, periodicamente incendeia os canaviais - o que ainda aconteceu no passado domingo, incêndio que não se propagou devido à chuva - com a finalidade de desproteger as aves e assim as abater facilmente. E tudo isto se passa em total impunidade. A entidade exploradora nada faz nem abdica do território, a CME, pela voz do seu presidente, alega nada ter a ver com o assunto, o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, limita-se a dar pareceres e, a Circunscrição Florestal do Centro, responsável pela demarcação das zonas de caça, não dá qualquer resposta quanto à imoralidade de ter estabelecido numa ZPE uma zona municipal de caça nem sequer faz cumprir a lei ou obriga a associação de Avanca a fazer a fiscalização necessária. (...)"
Para ler mais clicar aqui: JN
16 agosto, 2008
Go Green Tube
O GoGreenTube (uma espécie de You Tube) foi desenvolvido em Março de 2008 e o portal foi lançado em Junho de 2008.
Este portal pretende ser um local onde as pessoas possam partilhar e assistir a vídeos "Verdes" que ajudam a disseminar informação importante acerca do ambiente, tecnologias sustentáveis, inovações, produtos e serviços que auxiliam e aconselham as pessoas e as organizações a adoptar práticas ambientais sustentáveis.
O lado menos bom é que (tal como no You Tube) a maioria dos vídeos são falados em Inglês...
Este portal pretende ser um local onde as pessoas possam partilhar e assistir a vídeos "Verdes" que ajudam a disseminar informação importante acerca do ambiente, tecnologias sustentáveis, inovações, produtos e serviços que auxiliam e aconselham as pessoas e as organizações a adoptar práticas ambientais sustentáveis.
O lado menos bom é que (tal como no You Tube) a maioria dos vídeos são falados em Inglês...
14 agosto, 2008
06 agosto, 2008
EcoFest - Festival de Música e Ambiente
«A Associação Almargem e a Blindnote vão realizar o 1º EcoFest Festival de Música e Ambiente.
28 julho, 2008
Russos querem construir no Ludo
«Uma empresa de capitais russos comprou mais de 500 hectares de terreno no Ludo entre Faro e Loulé por 50 milhões de euros. Na zona está proibida à construção. Mas a empresa está esperançada em conseguir um Projecto PIN – Projecto de Potencial Interesse Nacional.
A notícia é avançada esta segunda-feira pelo Público, que ouviu o edil farense, José Apolinário, dizer que se for de “interesse concelhio e compatível com os valores ambientais em presença”, admite que possa surgir um PIN que permita ultrapassar as restrições à construção.
Tratam-se de terrenos de pinhal com 529 hectares, desde a faixa litoral até quase à EN 125, entre os dois concelhos. Os terrenos pertenciam, segundo o jornal, a empresas off-shore adquiridas pela empresa de capitais russos, através de um escritório de advogados londrino.
O projecto de ordenamento da zona (Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa) interdita a construção, mas ainda está em fase de aprovação na Secretária de Estado do Ambiente. »
A notícia é avançada esta segunda-feira pelo Público, que ouviu o edil farense, José Apolinário, dizer que se for de “interesse concelhio e compatível com os valores ambientais em presença”, admite que possa surgir um PIN que permita ultrapassar as restrições à construção.
Tratam-se de terrenos de pinhal com 529 hectares, desde a faixa litoral até quase à EN 125, entre os dois concelhos. Os terrenos pertenciam, segundo o jornal, a empresas off-shore adquiridas pela empresa de capitais russos, através de um escritório de advogados londrino.
O projecto de ordenamento da zona (Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa) interdita a construção, mas ainda está em fase de aprovação na Secretária de Estado do Ambiente. »
Fonte: Região sul
Mais informações sobre esta área:
Parque Natural da Ria Formosa
Associação Almargem - Pela Protecção das espécies prioritárias da Directiva Habitats Rede Natura 2000 Alcar-do-Algarve (Tuberaria major) - Queixa à Comissão da UE - (Julho de 2007)
Almargem - Nota de imprensa - Conservação da Natureza no Algarve: oportunidade de futuro ou mera minimização de impactes ? - (28 de Julho de 2008)
Associação Almargem - Pela Protecção das espécies prioritárias da Directiva Habitats Rede Natura 2000 Alcar-do-Algarve (Tuberaria major) - Queixa à Comissão da UE - (Julho de 2007)
26 julho, 2008
Novo regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade
«O Decreto-Lei nº 142/2008 de 24 de Julho criou a Rede Fundamental de Conservação da Natureza (RFCN) e o Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC), integrando neste a Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP).
A RFCN é composta pelas áreas nucleares de conservação da natureza e da biodiversidade integradas no SNAC e pelas áreas de reserva ecológica nacional, de reserva agrícola nacional e do domínio público hídrico. Contribui-se, assim, para uma adequada protecção dos recursos naturais e para a promoção da continuidade espacial, da coerência ecológica das áreas classificadas e da conectividade das componentes da biodiversidade em todo o território, bem como para uma adequada integração e desenvolvimento das actividades humanas.
Por outro lado, este Decreto-Lei estrutura o SNAC, constituido pela RNAP, pelas áreas classificadas que integram a Rede Natura 2000 e pelas demais áreas classificadas, ao abrigo de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português, assegurando a integração e a regulamentação harmoniosa dessas áreas já sujeitas a estatutos ambientais de protecção.»
A RFCN é composta pelas áreas nucleares de conservação da natureza e da biodiversidade integradas no SNAC e pelas áreas de reserva ecológica nacional, de reserva agrícola nacional e do domínio público hídrico. Contribui-se, assim, para uma adequada protecção dos recursos naturais e para a promoção da continuidade espacial, da coerência ecológica das áreas classificadas e da conectividade das componentes da biodiversidade em todo o território, bem como para uma adequada integração e desenvolvimento das actividades humanas.
Por outro lado, este Decreto-Lei estrutura o SNAC, constituido pela RNAP, pelas áreas classificadas que integram a Rede Natura 2000 e pelas demais áreas classificadas, ao abrigo de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português, assegurando a integração e a regulamentação harmoniosa dessas áreas já sujeitas a estatutos ambientais de protecção.»
Fonte: ICNB
22 julho, 2008
Eco-humor
Precisa mesmo de um saco de plástico?
George Bush - Aquecimento Global
(via ambio mailing list)
21 julho, 2008
Açores: investigador admite produção de cem toneladas/dia de hidrogénio dentro de quatro a cinco anos
«Os Açores poderão estar, dentro de quatro ou cinco anos, a produzir cem toneladas diárias de hidrogénio para consumo regional e exportação, admitiu hoje o investigador da universidade do arquipélago.
O responsável pelo Laboratório de Ambiente Marinho e Tecnologia (LAMTec), localizado na Praia da Vitória (Ilha Terceira), disse que "os estudos apontam para uma produção de cem toneladas por dia, quantidade que pode rentabilizar o projecto".
"A primeira produção destina-se à substituição das centrais termoeléctricas (que funcionam a fuelóleo) que passam a funcionar a hidrogénio, alargando-se posteriormente aos transportes e à indústria", adiantou o investigador.
Mário Alves garantiu que "os Açores possuem recursos renováveis abundantes, nomeadamente o vento, o que permite perspectivar um aumento de produção, incluindo a exportação, de acordo com a procura do mercado".(...)»(ler o resto do artigo aqui)
Fonte: Ecosfera- público.pt
"A primeira produção destina-se à substituição das centrais termoeléctricas (que funcionam a fuelóleo) que passam a funcionar a hidrogénio, alargando-se posteriormente aos transportes e à indústria", adiantou o investigador.
Mário Alves garantiu que "os Açores possuem recursos renováveis abundantes, nomeadamente o vento, o que permite perspectivar um aumento de produção, incluindo a exportação, de acordo com a procura do mercado".(...)»(ler o resto do artigo aqui)
Fonte: Ecosfera- público.pt
AMI - Reciclagem de Óleo
O óleo alimentar que não serve para si pode ainda ajudar muita gente. Por isso é importante que pense bem antes de o deitar fora. Até hoje, o principal destino dos óleos usados em Portugal tem sido o despejo na rede de esgotos e este é um dos maiores erros que pode cometer.Porquê?
Porque, quando lançados nas redes de drenagem de águas residuais, os óleos poluem e obstruem os filtros existentes nas ETAR’s, tornando-se assim um grande obstáculo ao seu bom funcionamento.
Simples gestos fazem a diferença
Ao aderir ao projecto de Recolha de Óleos Alimentares Usados não só evita a poluição da água como está a transformar o óleo em Biodiesel, uma fonte renovável de energia que diminui as emissões de CO2. Além disso, cada litro de óleo será transformado num donativo para ajudar a AMI na luta contra a exclusão social em Portugal.
Para participar neste projecto da AMI:
- Junte o óleo alimentar que usa na sua cozinha numa garrafa de plástico e entregue-a quando estiver cheia num dos restaurantes aderentes (pdf);
- Afixe cartazes no comércio da sua localidade e distribua folhetos nas caixas de correio. Solicite materiais, enviando um e-mail para reciclagem@ami.org.pt;
- Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos alimentares usados, deverão telefonar gratuitamente para o número 800 299 300.
Mais informações em:
Fundação AMI
Rua José do Patrocínio, 49 | 1949-008 Lisboa
Tel. 218 362 100 | Fax 218 362 199
E-Mail: reciclagem@ami.org.pt | Internet: www.ami.org.pt
19 julho, 2008
18 julho, 2008
Feira Nacional de Parques Naturais e Ambiente 2008
O Município de Olhão organiza, de 24 a 27 de Julho de 2007, em parceria estratégica com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), a terceira edição da Feira Nacional de Parques Naturais e Ambiente, este ano subordinada ao tema “O Ecoturismo na Conservação da Natureza”, cujo programa inclui também a realização de actividades outdoor de ecoturismo e desporto de natureza, workshops, uma bolsa de turismo e viagens alternativas exposições, uma mostra de livros de ambiente e de literatura de viagens, mercado de produtos tradicionais e biológicos, projectos de sensibilização ambiental e a realização de um seminário internacional sobre Ecoturismo.
A 3ª edição da FEIRA NACIONAL DE PARQUES NATURAIS E AMBIENTE constitui um espaço privilegiado para a promoção e valorização das áreas protegidas e para a divulgação activa de projectos, produtos e serviços provenientes de entidades e organizações ligadas à conservação da natureza, ao turismo de natureza e ao ambiente.
A 3ª edição da FEIRA NACIONAL DE PARQUES NATURAIS E AMBIENTE constitui um espaço privilegiado para a promoção e valorização das áreas protegidas e para a divulgação activa de projectos, produtos e serviços provenientes de entidades e organizações ligadas à conservação da natureza, ao turismo de natureza e ao ambiente.
Mais informações em http://www.feiranacionaldeparques.com/
Programa
Programa de actividades - Quinta do Marim e Olhão
17 julho, 2008
Gestão Costeira Integrada
Revista de Gestão Costeira Integrada para Países de Língua Portuguesa
Revista n.º 8, fascículo 1 - Ano 7
Revista integral (PDF)
Revista n.º 8, fascículo 1 - Ano 7
Revista integral (PDF)
Prefácio
A Ocupação e Exploração do Litoral. Reflexões para um Desenvolvimento Sustentável.
J. Alveirinho Dias, Marcus Polette & J. Antunes do Carmo.
Artigos
Aplicação de Metodologias de Monitorização GPS em Litorais Arenosos: Geração de Modelos de Elevação do Terreno.
Paulo Baptista, Luísa Bastos, Telmo Cunha, Cristina Bernardes & João Alveirinho Dias
Análise da Vulnerabilidade de uma praia Estuarina à Inundação: Aplicação à Restinga do Alfeite (Estuário do Tejo).
Catarina I. C. Vargas, Filipa S. B. F. Oliveira, Anabela Oliveira & Nuno Charneca
Dinâmica Fisiográfica da Orla Costeira: Estudos de Reabilitação e Protecção.
A. B. Fortunato, M. Clímaco, F. Oliveira, A. Oliveira, F. Sancho & P. Freire.
Estudo Preliminar da Geometria de um Recife Artificial para Protecção Costeira e para a prática de Surf na Costa Oeste Portuguesa.
Mechteld Ten Voorde, Maria da Graça Neves & João Simão Antunes do Carmo.
Nível de Antropização X nível de uso das praias de Porto Seguro/BA: Subsídios para uma avaliação da capacidade de suporte.
Iracema Reimão Silva, Abílio Carlos da Silva Pinto Bittencourt, Sylvio Bandeira de Mello e Silva, José Maria Landim Dominguez & José Rodrigues de Sousa Filho.
Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário: Análise Econômica de Alternativas para Municípios Litorâneos - Estudo de Caso_- Balneário Camboriú e Itajaí (SC), Brasil.
Andresa G. Wagner & Valleria R. Bellotto.
Fonte: APRH
15 julho, 2008
Novo dossier temático sobre Energia e Alterações Climáticas
Está disponível na página do Centro de Informação Europeia Jacques Delors, um dossier temático sobre Energia e Alterações Climáticas.
Nessa página é apresentada variada informação relativa ao tema, incluindo um enquadramento com o contributo do Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa; um espaço escolas, com conteúdos para os mais novos e para professores; vídeos; ferramentas úteis de boas práticas em energia e clima; uma base de fontes de informação; um espaço para candidaturas em aberto referentes a projectos na área da energia e ambiente, bem como outros programas de apoio e também uma secção de notícias.
Conteúdos para todos os gostos dos interessados nesta temática portanto, dos mais novos aos mais velhos, dos curiosos aos que procuram apoio para os seus projectos.
Nessa página é apresentada variada informação relativa ao tema, incluindo um enquadramento com o contributo do Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa; um espaço escolas, com conteúdos para os mais novos e para professores; vídeos; ferramentas úteis de boas práticas em energia e clima; uma base de fontes de informação; um espaço para candidaturas em aberto referentes a projectos na área da energia e ambiente, bem como outros programas de apoio e também uma secção de notícias.
Conteúdos para todos os gostos dos interessados nesta temática portanto, dos mais novos aos mais velhos, dos curiosos aos que procuram apoio para os seus projectos.
12 julho, 2008
Discussão Pública "on-line" do PROT OVT
Iniciou-se o período de discussão pública dos documentos do Plano Regional de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo (PROT OVT).Faça chegar o seu contributo à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) até 4 de Agosto de 2008.
A sua participação poderá ser feita "on-line" a título individual ou em representação (de uma entidade).
Para mais informação, consulte:
PROT OVT
CCDR LVT
PARTICIPE!
10 julho, 2008
Investigadores identificaram alterações nas rochas que precedem os sismos
«Investigadores norte-americanos deram um passo na possível previsão dos sismos. Um artigo publicado hoje na revista científica Nature conseguiu relacionar alterações nas rochas e nas ondas sísmicas que se deram antes da ocorrência de dois sismos de baixa magnitude.
A falha de Santo André, perto da cidade de São Francisco nos Estados Unidos, foi o laboratório para as experiências. O grupo de cientistas montou um observatório chamado Safod (San Andreas Fault Observatory at Depth) para obter informações sobre a alteração das rochas na falha. O objectivo foi procurar uma previsão prática dos sismos.
“Se tivermos 10 horas de aviso pode-se evacuar populações de um ponto de vista prático, tirar as pessoas dos edifícios, pôr o departamento de incêndios pronto a actuar”, explica Paul Silver, co-autor do artigo e investigador no Carnegie Institution for Science, em Washington.(...)»
fonte: Público
A falha de Santo André, perto da cidade de São Francisco nos Estados Unidos, foi o laboratório para as experiências. O grupo de cientistas montou um observatório chamado Safod (San Andreas Fault Observatory at Depth) para obter informações sobre a alteração das rochas na falha. O objectivo foi procurar uma previsão prática dos sismos.
“Se tivermos 10 horas de aviso pode-se evacuar populações de um ponto de vista prático, tirar as pessoas dos edifícios, pôr o departamento de incêndios pronto a actuar”, explica Paul Silver, co-autor do artigo e investigador no Carnegie Institution for Science, em Washington.(...)»
fonte: Público
04 julho, 2008
Sugestão de leitura
« Time for Plan B: Cutting carbon emissions 80 percent by 2020
By Lester R. Brown, Janet Larsen, Jonathan G. Dorn, and Frances C. Moore;
Courtesy of Earth Policy Institute
Originally published Jul. 2008
By Lester R. Brown, Janet Larsen, Jonathan G. Dorn, and Frances C. Moore;
Courtesy of Earth Policy Institute
Originally published Jul. 2008
When political leaders look at the need to cut carbon dioxide emissions to curb global warming, they ask the question: How much of a cut is politically feasible? At the Earth Policy Institute we ask a different question: How much of a cut is necessary to avoid the most dangerous effects of climate change?(...)
We cannot afford to let the planet get much hotter. At today’s already elevated temperatures, the massive Greenland and West Antarctic ice sheets—which together contain enough water to raise sea level by 12 meters (39 feet)—are melting at accelerating rates. Glaciers around the world are shrinking and at risk of disappearing, including those in the mountains of Asia whose ice melt feeds the continent’s major rivers during the dry season.
Delaying action will only lead to greater damage. It’s time for Plan B. (...)
None of these initiatives depends on new technologies. We know what needs to be done to reduce CO2 emissions 80 percent by 2020. All that is needed now is leadership. »
We cannot afford to let the planet get much hotter. At today’s already elevated temperatures, the massive Greenland and West Antarctic ice sheets—which together contain enough water to raise sea level by 12 meters (39 feet)—are melting at accelerating rates. Glaciers around the world are shrinking and at risk of disappearing, including those in the mountains of Asia whose ice melt feeds the continent’s major rivers during the dry season.
Delaying action will only lead to greater damage. It’s time for Plan B. (...)
None of these initiatives depends on new technologies. We know what needs to be done to reduce CO2 emissions 80 percent by 2020. All that is needed now is leadership. »
Secret report: biofuel caused food crisis
«Biofuels have forced global food prices up by 75% - far more than previously estimated - according to a confidential World Bank report obtained by the Guardian.
The damning unpublished assessment is based on the most detailed analysis of the crisis so far, carried out by an internationally-respected economist at global financial body.
The figure emphatically contradicts the US government's claims that plant-derived fuels contribute less than 3% to food-price rises. It will add to pressure on governments in Washington and across Europe, which have turned to plant-derived fuels to reduce emissions of greenhouse gases and reduce their dependence on imported oil. (Ler o resto do artigo)»
Fonte: the Guardian
The damning unpublished assessment is based on the most detailed analysis of the crisis so far, carried out by an internationally-respected economist at global financial body.
The figure emphatically contradicts the US government's claims that plant-derived fuels contribute less than 3% to food-price rises. It will add to pressure on governments in Washington and across Europe, which have turned to plant-derived fuels to reduce emissions of greenhouse gases and reduce their dependence on imported oil. (Ler o resto do artigo)»
Fonte: the Guardian
01 julho, 2008
27 junho, 2008
Governo não tem dinheiro para estudar o impacte do Alqueva no estuário do Guadiana
«Elevado custo da monitorização faz com que haja grande dificuldade em cumprir as determinações da Comissão Europeia para o estudo do rio
Uma questão suscitada por um investigador do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve durante um encontro no fim-de-semana, em Beja, sobre Protecção e Qualidade da Água de Alqueva e Pedrógão, deixou perceber que as entidades com essa competência estão com sérias dificuldades, por falta de dinheiro, em proceder a estudos como a Comissão Europeia determina sobre a erosão do estuário do Guadiana e da faixa costeira adjacente.
Quando o investigador quis saber se já existiam "estimativas ou dados concretos" sobre o volume de sedimentos retidos nas barragens de Alqueva e Pedrógão, que estarão a provocar anomalias na praia, Ana Ihéu, directora do Departamento do Ambiente e Ordenamento do Território da Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas de Alqueva, argumentou que a matéria "não é" da competência da EDIA, endereçando a questão para Maria Teresa Álvares do Instituto da Água. E a resposta foi que "a monitorização dos sedimentos tem custos muito elevados e há realmente uma grande dificuldade em cumprir as obrigações que a Comissão Europeia nos coloca". Teresa Álvares disse ainda que esta dificuldade surge associada " às restrições orçamentais" impostas pelo Governo à tutela, um condicionalismo qua obriga a tomar opções com as verbas disponíveis.
A ausência de monitorização sobre o caudal dificulta a interpretação de um fenómeno que é resultado das mudanças previstas no regime de caudais, depois da entrada em funcionamento dos empreendimentos de Alqueva-Pedrógão e de Andévalo-Chança, barragem que os espanhóis ergueram, nos anos 80, junto à confluência com o Guadiana. Já em 2006, no seminário Fórum Guadiana, uma das conclusões apresentadas pelo Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve revelava a "ausência de monitorização nas áreas da dinâmica sedimentar".
Outra das conclusões do Fórum sustentava que a ausência de caudais elevados podia transformar o estuário "num corpo hídrico poluído". Durante o Verão, em anos secos, os detritos vão-se acumulando no leito e margens. Quando o caudal tinha um regime natural, as grandes cheias limpavam a linha de água da carga poluente. Com o surgimento do sistema Alqueva/Pedrógão deixaram de se registar esses caudais e os detritos têm tendência a acumular-se e "corre-se o risco de ter um estuário com níveis de poluição que podem ter consequências nefastas", acentua-ram as conclusões do debate.
Para os investigadores, os impactes causados pela barragem do Alqueva no troço do rio a jusante da albufeira e no estuário do Guadiana, em Vila Real de Santo António, levantam sérias apreensões desde que os caudais do grande rio do Sul passaram a ser regularizados. Também o autarca de Mértola, Jorge Pulido Valente, já denunciou o progressivo assoreamento do rio que está a impossibilitar a navegação segura entre a vila alentejana e Vila Real de Santo António.»
Fonte: Público.pt
Uma questão suscitada por um investigador do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve durante um encontro no fim-de-semana, em Beja, sobre Protecção e Qualidade da Água de Alqueva e Pedrógão, deixou perceber que as entidades com essa competência estão com sérias dificuldades, por falta de dinheiro, em proceder a estudos como a Comissão Europeia determina sobre a erosão do estuário do Guadiana e da faixa costeira adjacente.
Quando o investigador quis saber se já existiam "estimativas ou dados concretos" sobre o volume de sedimentos retidos nas barragens de Alqueva e Pedrógão, que estarão a provocar anomalias na praia, Ana Ihéu, directora do Departamento do Ambiente e Ordenamento do Território da Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas de Alqueva, argumentou que a matéria "não é" da competência da EDIA, endereçando a questão para Maria Teresa Álvares do Instituto da Água. E a resposta foi que "a monitorização dos sedimentos tem custos muito elevados e há realmente uma grande dificuldade em cumprir as obrigações que a Comissão Europeia nos coloca". Teresa Álvares disse ainda que esta dificuldade surge associada " às restrições orçamentais" impostas pelo Governo à tutela, um condicionalismo qua obriga a tomar opções com as verbas disponíveis.
A ausência de monitorização sobre o caudal dificulta a interpretação de um fenómeno que é resultado das mudanças previstas no regime de caudais, depois da entrada em funcionamento dos empreendimentos de Alqueva-Pedrógão e de Andévalo-Chança, barragem que os espanhóis ergueram, nos anos 80, junto à confluência com o Guadiana. Já em 2006, no seminário Fórum Guadiana, uma das conclusões apresentadas pelo Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve revelava a "ausência de monitorização nas áreas da dinâmica sedimentar".
Outra das conclusões do Fórum sustentava que a ausência de caudais elevados podia transformar o estuário "num corpo hídrico poluído". Durante o Verão, em anos secos, os detritos vão-se acumulando no leito e margens. Quando o caudal tinha um regime natural, as grandes cheias limpavam a linha de água da carga poluente. Com o surgimento do sistema Alqueva/Pedrógão deixaram de se registar esses caudais e os detritos têm tendência a acumular-se e "corre-se o risco de ter um estuário com níveis de poluição que podem ter consequências nefastas", acentua-ram as conclusões do debate.
Para os investigadores, os impactes causados pela barragem do Alqueva no troço do rio a jusante da albufeira e no estuário do Guadiana, em Vila Real de Santo António, levantam sérias apreensões desde que os caudais do grande rio do Sul passaram a ser regularizados. Também o autarca de Mértola, Jorge Pulido Valente, já denunciou o progressivo assoreamento do rio que está a impossibilitar a navegação segura entre a vila alentejana e Vila Real de Santo António.»
Fonte: Público.pt
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