O Ministério das Finanças deixou de fora do Orçamento Rectificativo a criação de gasóleo profissional, medida de discriminação positiva para os transportes de mercadorias e passageiros.
O dossier foi enviado às Finanças pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações para ser avaliado, no âmbito da preparação do Orçamento Rectificativo, mas não chegou a integrar a proposta.
Ao mesmo tempo, fonte oficial das Obras Públicas refere que o gasóleo profissional, como outras medidas de discriminação positiva, continuam em estudo, não ficando de parte a sua eventual adopção para o ano.
Fonte: Portugalmail.pt
Supostamente a estratégia do governo era arranjar maneira de diminuir quanto antes os gastos desnecessários do país, melhorando a sua eficiência. Não me parece que continuar a fomentar o uso do automóvel em lugar dos transportes públicos possa contribuír para qualquer poupança.
Há despesas em vários sectores que se potenciam pelo uso preferencial do automóvel. O prejuízo ambiental é apenas mais um factor a ter em consideração, emmbora daqui em diante se torne um factor com um peso crescente e com consequências monetárias cada vez maiores, face às taxas limite de emissão de poluentes atmosféricos que o país tem que cumprir e ao consumo de energia de energias fósseis, que se tornam cada vez mais caras.
A decisão de melhorar e premiar o uso dos transportes públicos é urgente e a não ser tomada vai custar caro ao país. Quem é que vai compensar este gasto desnecessário do país? Nós todos...