Ainda não percebi muito bem como foi possível surgir uma notícia que dava conta da transferência de poderes sobre as áreas protegidas das Direcções Regionais de Ambiente para as Direcções Regionais de Agricultura (com todos os inconvenientes referidos na altura na comunicação social), e a mesma notícia ter sido comentada pelo Primeiro-Ministro no dia seguinte como algo descabido.
De facto, o Primeiro-Ministro classificou a proposta como algo impensável, defendendo no entanto o seu governo afirmando que todas as hipóteses são hipóteses válidas numa qualquer fase de planeamento.
Fica assim a dúvida do que é que se terá passado no executivo de Durão Barroso, mas concerteza algum tipo de descoordenação ocorreu, tanto pela forma repentina como a notícia surgiu como pela justificação nada convincente do Primeiro-Ministro.
Será que alguém (submetido a poderosos lobbies a quem a decisão interessava) tentou fazer passar esta decisão "pela porta do cavalo"?
Se algum de vós tiver mais pormenores sobre esta questão por favor elucide-me pois eu pessoalmente fiquei um pouco confuso.