25 agosto, 2004

Cidadania e Ambiente

Arriba fóssilA associação ambientalista Grupo Flamingo está à procura de jovens a partir dos 16 anos para um projecto de conservação da natureza, sensibilização ambiental e vigilância florestal na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica (PPAFCC). O projecto decorre até 15 de Setembro, em períodos quinzenais, todas as segundas e sextas-feiras de manhã, sábados e domingos da parte da tarde. O contacto pode ser efectuado para 96 471 77 83.

Se pretender inscrever-se já pode fazê-lo preenchendo esta ficha de inscrição e enviando-a em seguida para o endereço electrónico grupoflamingo@sapo.pt

20 agosto, 2004

"Ligações Temáticas" mais completas!

Este "post" serve apenas para informar que existe ao dispor de todos os utilizadores deste blogue uma listagem de temas ambientais com links para diversas páginas da maior utilidade para quem se interessa pelas questões ambientais.

Esta listagem denomina-se "Ligações Temáticas" e está situada no rodapé á direita do blog logo em baixo de "Pesquise este blogue".

Esta listagem foi recentemente actualizada com novas entradas (é de destacar a adição do tema "Eco Turismo") e alguns temas foram alterados, de forma a tornar a pesquisa ainda mais direccionada ao tema em questão.

Boas pesquisas!

19 agosto, 2004

"Impacts of Europe's Changing Climate"

Aconselho leitura de um documento extremamente interessante, editado recentemente pela EEA.

“Abstract:
The impacts of climate change on Europe's environment and society are shown in this report. Past trends in the climate, its current state and possible future changes are presented using 22 selected indicators. For almost all of these a clear trend exists and impacts are already being observed. The report highlights the need to develop strategies at European, national, regional and local level for adapting to climate change.”


Descarregue directamente os documentos pdf que o compôem:

Boa leitura!

17 agosto, 2004

(Des)enquadramento paisagístico

(Des)enquadramento paisagístico Recentemente ao me deslocar no IC2 junto a Leiria fiquei simplesmente parvo! Deslocava-me no sentido Pombal-Leiria e não pude acreditar no que vi. O estádio municipal de Leiria, (re)construído propositadamente para o euro 2004 e o castelo de Leiria, património da cidade que data da primeira metade do séc. XII. O que se passa é que aquele psicadelismo aberrante de cores da autoria do arquitecto Tomás Taveira encontra-se ali mesmo junto a um castelo carregado de história!

Sinceramente tive dificuldade em tirar os olhos do estádio, seja pela imponência do estádio ou pelas suas cores! Mas isso não interessa. O que interessa é o enquadramento paisagístico, ou a falta dele, que não foi pensado e como tal não foi feito. O Sr. Tomás Taveira, reputado arquitecto deveria ter feito jus à sua profissão e projectado um estádio que, à falta de melhor localização, se enquadrasse com a paisagem circundante. Mas talvez andesse ocupado com outras coisas... Só tenho pena que a imagem, que data ainda da altura da construção, não exemplifique nitidamente o atentado paisagístico que ali ocorreu.

Quanto ao futuro, não auguro nada de bom. Talvez daqui a uns anos se pense em remodelar o castelo e dar-lhe umas cores vivas...para se enquadrar com o estádio! Ai se o D. Dinis visse isto!

Energias renováveis mais baratas que o petróleo

Desde que o preço do petróleo ultrapassou os 40 dólares por barril que a produção de electricidade a partir de fontes de energia renovável passou a ser competitiva em Portugal.

O impacto das renováveis na tarifa eléctrica paga pelos consumidores ronda uma poupança de 0,2 por cento, indicam resultados preliminares de um estudo em curso para o Centro de Estudos em Economia da Energia, dos Transportes e do Ambiente (CEEETA).

De acordo com o mesmo trabalho, a preços de 2002 a utilização de energias renováveis na produção de electricidade encarecia a factura do consumidor em três por cento. Face à ideia instalada que a energia renovável "é cara", é a própria escalada dos preços do petróleo e do carvão e a factura energética agravada do país mais vulnerável da UE que a contrariam agora - Portugal importa 90 por cento da energia que consome e pagará este ano mais mil milhões de euros na importação de combustíveis fósseis. O que, para o ex- secretário de Estado do Ambiente e director do CEEETA, Carlos Pimenta, confirma que a "energia é um assunto de urgência nacional".

O país prepara-se para uma factura energética de, pelo menos, cinco mil milhões de euros este ano, quase 30 por cento mais do que em 2003, face à evolução dos preços do petróleo desde o início do ano.

Vêr notícia completa no Público

06 agosto, 2004

Sustentando o desenvolvimento?

Exemplo de desenvolvimento sustentável no Algarve"O termo mais famoso que temos hoje em dia, o tal do "desenvolvimento sustentável", me parece então um tanto quanto vazio. E por isto mesmo extremamente perigoso. Meu objetivo neste mês não é discutir quais seriam as soluções para nossas crises ambientais, assunto para fóruns de debate gigantescos, e sim chamar a atenção para o fato de que não devemos nos conformar ou ter a consciência tranqüila toda vez que ouvimos este termo em algum projeto ou empreendimento qualquer. Isto não quer dizer que todas as providências necessárias para preservar a natureza estejam sendo tomadas."

Sugiro a leitura deste artigo de uma autora brasileira: Branca M. O. Medina - licenciada e bacharel em ecologia pela UFRJ e mestre em ecologia, conservação e manejo da vida silvestre pela UFMG.

04 agosto, 2004

Incoerência

Sinceramente não entendo! Mas afinal o que é que este "governo" quer para a floresta em Portugal? Deparo-me com notícias na comunicação social de que o "governo" pretende reforçar os meios disponíveis para o combate às chamas de forma a proteger a floresta e depois surgem notícias na mesma comunicação social de que os poderes sobre a RAN e a REN vão ser transferidos para as câmaras municipais (pretende o "governo" demarcar-se de algo que nunca soube gerir?) e de que áreas de protecção natural do P.N. Sintra-Cascais poderão vir a ser sacrificadas com dezenas de empreendimentos. Além disso encontra-se prestes a ser aprovado um plano de pormenor na costa vicentina (e em plena rede natura 2000) que visa a construção de uma zona turística de 80 000 m2! Mas afinal porque é que se anda a apagar fogos...

02 agosto, 2004

Uso de resíduos de cortiça para limpeza de materiais expostos a poluição

Operação de limpeza em cursoOs equipamentos expostos a céu aberto estão sujeitos a diferentes tipos de poluição atmosférica/ambiental e, é, por vezes, necessário realizar operações de limpeza. Esta tarefa é frequentemente difícil devido ao facto da maior parte deste equipamento estar situado em locais que não são de fácil acesso e o serviço ter de ser interrompido para se efectuarem essas mesmas operações de limpeza.

O equipamento instalado em centrais de produção de energia e nas linhas eléctricas aéreas está usualmente exposto a poluição salina e a deposição de poeiras (proveniente dos transportes, fábricas de cimento, actividades de construção, dejectos de pássaros,…). Estes tipos de poluição são fortes agentes de degradação e restringem a características dieléctricas dos isoladores eléctricos, que ficam com várias camadas depostas extremamente difíceis de remover através dos métodos usuais (projecção de água, escovamento). Alguns destes métodos possuem também outros inconvenientes, como sejam dificuldades operacionais, custo e outros.

Para se evitar a substituição dos isoladores eléctricos após curtos períodos de exposição ou a interrupção do serviço, é possível e adequado usar a projecção das partículas. Isto pode ser efectuado periodicamente, sem limite, uma vez que não altera as características dieléctricas dos equipamentos.

Ver artigo completo no Naturlink


Sobre a cortiça (Naturlink)

O sobreiro vai a pouco e pouco desapareçendo em Portugal. O fogo tem devastado extensões consideráveis de montado em grande parte devido á incompetência dos nossos governantes. Para além desta causa mais óbvia verifica-se já há algum tempo um declínio constante do montado, cuja explicação científica podem encontrar aqui:

O declínio do montado - o caso da Serra de Grândola (Naturlink)
Estaremos a ficar mais pobres?