06 dezembro, 2006

"Explore o planeta Terra em tempo quase real"

« Alguma vez quis seguir fenómenos naturais em curso, tais como incêndios, inundações e erupções vulcânicas, ou simplesmente explorar o planeta na perspectiva de um satélite? A ESA criou um website, o MIRAVI, que permite aceder às imagens mais recentes captadas pelo maior satélite de Observação da Terra do mundo, o Envisat.

O MIRAVI, abreviatura de MERIS Images RApid VIsualization (Visualização Rápida de Imagens do MERIS), segue o Envisat à volta do mundo, gera imagens dos dados em bruto recolhidos pelo instrumento óptico do Envisat, o MERIS, e disponibiliza-os on-line no espaço de duas horas. O MIRAVI é gratuito e não necessita de registo.
(...)
Para usufruir deste serviço, basta visitar o website MIRAVI -nettsiden - http://www.esa.int/miravi - e percorrer as imagens mais recentes clicando nas imagens à esquerda ou visualizar um local específico seleccionando uma área do mapa-mundo ou inserindo as suas coordenadas geográficas. O MIRAVI oferece também imagens de arquivo desde Maio de 2006, que podem ser pesquisadas por data.
(...)
Henri Laur, Responsável pela Missão Envisat da ESA, afirmou: “A missão Envisat é um enorme sucesso para a Europa como grande fonte de informação do sistema terrestre, incluindo a compreensão dos factores que contribuem para a alteração climática. Desde o seu lançamento em 2002, o Envisat monitoriza continuamente a superfície terrestre, a atmosfera, os oceanos e as calotes de gelo, graças aos seus dez sofisticados instrumentos.”

O Envisat gira à volta da Terra numa órbita polar a 800 km de altitude, permitindo ao MERIS obter uma cobertura global de três em três dias. MERIS mede a radiação solar reflectida pela Terra, o que significa que o Sol tem que estar presente para o MERIS produzir uma imagem. Como o Sol está mais baixo nas regiões nórdicas durante o Inverno, as imagens da Escandinávia, por exemplo, não estão actualmente disponíveis, excepto em arquivo. A situação irá inverter-se, no entanto, a partir de Março e serão obtidas imagens diárias dessa região. Pelo contrário, a Antárctica estará visível nos próximos dois meses. »

Fonte: ESA - Portugal - informação local